Fred Moraes
Única News
O vereador por Várzea Grande Feitosa (PSB), alvo da Polícia Federal nesta terça-feira (11), garantiu sua inocência diante das investigações por suposta compra de votos durante o processo eleitoral de 2024, ano em que foi eleito parlamentar pelo município, que apontaram ele e seu colega Adilsinho (Republicanos) como alvos do inquérito.
Em entrevista à imprensa, Feitosa afirmou que tornou-se um alvo de ‘poderosos’ por ser um vereador que ‘denuncia esquemas e maracutaias’ da cidade, por isso acredita que seja ‘natural’ ser investigado, mesmo que o foco da investigação seja a compra de votos, iniciada antes mesmo dele assumir o mandato.
“Foi mandado de busca e apreensão, eu sou um político. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea grande. É natural que eu seja perseguido, é natural que eu seja atacado, é natural isso aí”, disse o vereador.
Ao ser questionado sobre a afirmação de que um dos apreendidos pela operação, iniciada em outubro do ano passado, trabalhava em sua campanha, Feitosa afirmou desconhecer a informação, dizendo que nem ele conhecia tal procedência.
“Não, mas na onde que foi falado que trabalhava pra mim... Mas você tem que me falar, porque eu não tenho esse conhecimento. Pois é, mas eu não tenho... Porque até então, esse rapaz não trabalhou pra mim”, defende.
Por fim, o vereador confirmou que foi conduzido a Polícia Federal, mas apenas para ‘tomar conhecimento’ das acusações.
“Eu fui conduzido porque eu quis falar na PF. Justamente pela situação. Porque eu tenho... direito de ir e vir. E eu quis acompanhar a PF justamente pra me falar sobre uma situação que eu não tenho conhecimento”, finaliza.
A operação Escambo Eleitoral teve início em 6 de outubro, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.
No inquérito da PF, consta que Feitosa (PSB) e Adilsinho (Republicanos) foram eleitos beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.
As medidas cautelares da operação de hoje, nos gabinetes dos respectivos vereadores, objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.
Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.
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