23 de Maio de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 08:42 - A | A

23 de Maio de 2025, 08h:42 - A | A

POLÍTICA / TRAMITANDO NO SENADO

Garcia comemora unificação da eleição e fim da reeleição: "acaba com um custo enorme para o país"

Para ele, a população é quem vai se benficiar com isso, uma vez que os políticos eleitos focariam muito mais na gestão, uma vez que não poderão ir a reeleição. Além disso, evitará o desgaste em tornode discussões política eleitoral a cada dois anos

Kamila Arruda
Única News



O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirma que a unificação das eleições e extinção da reeleição, aprovada nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta semana, é "um avanço importante na organização política do país".


Para ele, a população é quem vai se benficiar com isso, uma vez que os políticos eleitos focariam muito mais na gestão, uma vez que não poderão ir a reeleição. Além disso, evitará o desgaste em tornode discussões política eleitoral a cada dois anos.


“Eu avalio como muito positiva. Eu, particularmente, defendo isso há bastante tempo. Quando tive a oportunidade de votar numa reforma política, votei pelo fim da reeleição no Brasil, mandatos de cinco anos e coincidência de mandatos”, afirmou.


Em suma, o projeto de reforma eleitoral prevê mandatos de cinco anos para todos os cargos eletivos, com eleições gerais a cada quinquênio. Além disso, proibe reeleição a cargos majoritários.


“O Brasil, infelizmente, é um país que tem eleição a cada dois anos. É um país onde se fala muito de eleição. A gente quer um país onde você trabalha mais, fale menos de eleição e quer que a eleição custe menos para o cidadão”, completou.

 

Além disso, frisa a importância do fim da reeleição. Ele acredita que isso evitará que gestores utilizem da máquina pública para se beneficiarem eleitoralmente. “Quando a gente acaba com a reeleição, acaba com um custo enorme para o país, porque alguns governantes utilizam do poder da máquina pública, enquanto governantes, para melhorar sua situação eleitoral. E comprometem, muitas vezes, o futuro do país, do Estado e dos municípios, criando despesas que visam efeito positivo na eleição que se avizinha”, criticou.


Para entrar em vigor, a matéria ainda precisa ser aprovada no plenário do Senado e na Câmara dos Deputados.

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