Fernanda Nazário
Única News
O presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), o juiz Tiago Abreu, disse que o áudio enviado por ele a um magistrado de Brasília falando sobre prisão em massa, por conta da ‘Grampolândia Pantaneira’, não se referia a promotores de Justiça e sim de qualquer pessoal envolvida no esquema.
A informação sobre o áudio foi publicada nesta quinta-feira (8), pelo jornal Correio Braziliense. Na gravação, conforme a reportagem, o presidente da Amam afirmou que uma "organização criminosa" se instalou no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e que as investigações desencadeariam uma “prisão em massa de promotores de justiça”.
Por meio de nota, Tiago disse, nesta sexta-feira (9), que as possíveis prisões se referem a qualquer cidadão envolvido no escândalo, desde que comprovada a sua participação, e não de promotores. “O magistrado tem reiterado tal observação todas as vezes em que é questionado sobre o caso, o que se torna, portanto, uma declaração pública, sem quaisquer intenções outras que não a de analisar qual seria a postura comum do Poder Judiciário”
A fim de desfazer qualquer mal-entendido, Tiago ainda parabeniza a atuação dos magistrados envolvidos nos processos das interceptações telefônicas, que, segundo ele, conduzem as ações de maneira célere e respeitando todas as normas processuais.
“A AMAM reitera o respeito ao Ministério Público e o trabalho do Gaeco, que muito já contribuiu no combate ao crime organizado, e reconhece o importante trabalho realizado por seus membros ao longo dos anos junto a sociedade mato-grossense”.
Veja a nota na íntegra:
A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) vem a público esclarecer que as declarações dadas pelo presidente da entidade, juiz Tiago Abreu, sobre possíveis prisões se referem a qualquer cidadão envolvido no escândalo conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. Desde que, óbvio, comprovada a sua participação.
O magistrado tem reiterado tal observação todas as vezes em que é questionado sobre o caso, o que se torna, portanto, uma declaração pública, sem quaisquer intenções outras que não a de analisar qual seria a postura comum do Poder Judiciário.
Em entrevista concedida esta semana a uma emissora de rádio da Capital, o juiz Tiago Abreu chegou a comentar o caso, afirmando: “se ficar constatada esta intempérie acredito que teremos muitas prisões e isto irá despertar uma reorganização, uma restruturação de todo o aparato que hoje é montado com a finalidade de desbaratar o crime organizado”.
O magistrado defendeu a postura do Poder Judiciário na condução do processo e acredita que, comprovando-se tudo que vem sendo falado até o momento nas audiências pelos envolvidos no caso em questão, este será um dos maiores atentados à democracia dentro do Estado Democrático de Direito desde a sua redemocratização.
O presidente da entidade ainda faz questão de parabenizar a atuação dos magistrados envolvidos nos processos da “Grampolândia Pantaneira”, que conduzem as ações de maneira célere e respeitando todas as normas processuais.
A AMAM reitera o respeito ao Ministério Público e o trabalho do Gaeco, que muito já contribuiu no combate ao crime organizado, e reconhece o importante trabalho realizado por seus membros ao longo dos anos junto a sociedade mato-grossense.
A entidade reforça que está vigilante na defesa e manutenção do respeito ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso.
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JUNIOR 09/08/2019
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