Da Redação
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), comemorou a grande reunião organizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto aos outros governadores para debater propostas para a Segurança Pública do país contra o crime organizado.
Mauro afirmou que o presidente demonstrou assertividade em querer combater o crime organizado, no entanto, criticou a ausência de propostas oficializadas.
Embora não tenha participado do encontro na semana passada, por conta de compromissos internacionais, Mauro lembrou que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) esteve presente.
“Eu estava fora do país, retornei no dia de ontem, vi com muita alegria uma convocação do nosso presidente para todos os governadores infelizmente eu estava fora, mas o nosso vice-governador esteve presente e eu não vi, ao ler a proposta de emenda constitucional, nada que vá contribuir de forma decisiva pra mudar esse cenário”, expressou Mauro nesta sexta-feira (8).
Mendes comparou ainda que o crime organizado é como um câncer no Brasil, mas que tem um “tratamento falho” com remédios que sequer ‘amenizam a dor’ e são fracos no combate.
“É como se nós tivéssemos um paciente em câncer e hoje é um câncer que é o crime organizado no Brasil e nós estamos a falar em dar mais uma Neosaldina, uma dipirona, um remédio pra dor”, continua.
Por fim, o governador afirma que o país inteiro precisa fazer a reflexão profunda sobre o tema para enfrentarem bravamente as organizações criminosas.
“Não é isso que vai resolver, nós temos que fazer uma reflexão profunda verdadeira, honesta, corajosa pra enfrentar o crime organizado nesse país, senão eles vão estar todo dia protagonizando cenas de violência, cenas de desrespeito e afronto ao estado brasileiro como essa relatada pelo prefeito da capital que ele estaria em se movimentando para eleger Mesa Diretora na câmara de Cuiabá”, finaliza.
A REUNIÃO
Na tarde de 31 de outubro, o presidente Lula comandou a primeira reunião com governadores estaduais, com a presença de ministros e integrantes dos demais poderes da República, para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. Esta PEC, preparada sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi apresentada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
A PEC pretende "repensar o pacto federativo" na questão da segurança pública, uma vez que as atividades criminosas sofisticaram-se desde a promulgação da Constituição, em 1988, atualmente defasada.
A proposta defende, entre outras mudanças já debatidas, a criação de um fundo nacional de segurança pública, livre de contingenciamento orçamentário e também a criação de uma polícia ostensiva federal - nome provisório -, a exemplo das polícias militares estaduais, que seria criada a partir da atual Polícia Rodoviária Federal.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!