30 de Maio de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 06:55 - A | A

29 de Maio de 2025, 06h:55 - A | A

POLÍTICA / DEFESA DA MORALIDADE

Max Russi propõe exclusão de pedófilos condenados do exercício parlamentar em MT

Projeto já recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos da Casa de Leis.

Única News
Da Redação



A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está prestes a dar um passo firme em defesa da ética na vida pública e da proteção à infância. O presidente da Casa, deputado Max Russi, é autor do Projeto de Resolução – PR nº 317/2025, que altera o Código de Ética Parlamentar, para impedir que pessoas condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes, com sentença transitada em julgado possam ocupar mandato de deputado estadual. O PR já foi aprovado em primeira votação na sessão plenária desta quarta-feira (28/05).

A proposta já recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Após isso, retorna ao plenário para votação em segundo turno.

“A Assembleia precisa dar exemplo. Não podemos admitir que alguém condenado por um crime tão grave como a pedofilia represente a população. Nosso compromisso é com a dignidade das crianças, com a moralidade e com o respeito à função pública”, afirmou Max Russi.

A alteração proposta inclui uma nova alínea no Código de Ética da ALMT, determinando que a condenação definitiva por crime de pedofilia – enquanto seus efeitos estiverem vigentes – impede o exercício do mandato parlamentar. A justificativa destaca o papel do Legislativo na defesa dos direitos das crianças e adolescentes e o alinhamento com a Convenção sobre os Direitos da Criança, promulgada no Brasil em 1990.

Max lembra ainda que, infelizmente, o Brasil está entre os países com maior número de casos de exploração sexual infantil e que é urgente que o poder público se posicione de forma firme diante dessa realidade.

“Não é apenas uma questão legal. É uma questão moral, de proteção à sociedade e de respeito às vítimas. Estamos falando de vidas que foram marcadas por um trauma profundo, e o mínimo que podemos fazer é garantir que esse tipo de agressor nunca ocupe uma cadeira neste Parlamento”, completou.

A proposta tem sido bem recebida pelos parlamentares e deve seguir com celeridade para as próximas etapas de tramitação.

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