25 de Junho de 2025
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POLÍTICA Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 07:42 - A | A

24 de Junho de 2025, 07h:42 - A | A

POLÍTICA / POLÊMICA

Max vê "trabalho mal conduzido" e exige fiscalização dura contra mineração ilegal em MT

Em suas declarações, o deputado não poupou críticas à gestão do setor, sem citar explicitamente qual órgão ou esfera.

Única News
Da Redação



O setor de mineração em Mato Grosso, visto como "outro motor" potencial para o desenvolvimento do Estado, está no centro do debate na Assembleia Legislativa.

O presidente da Casa, deputado Max Russi, em entrevista nessa segunda-feira (23) antes de uma reunião mensal sobre o tema, expressou preocupações com a atual gestão e cobrou ações mais eficazes contra a ilegalidade.

Para Max Russi, a mineração é uma "pauta importantíssima" e um setor com "potencial de crescer muito no Estado". No entanto, ele enfatiza a necessidade de o setor ser "acompanhado, ajudado, valorizado, olhado da forma que tem que ser visto, não com discriminação".

Em suas declarações, o deputado não poupou críticas à gestão do setor.

"Tem um trabalho que a Sedec fez aí mal conduzido, mal feito, nós queremos explicação disso", afirmou Russi. Ele também mencionou uma nova normativa da Agência Nacional de Mineração (ANM) que será tema de discussão na reunião. A reunião, que será em formato de audiência pública, buscará debater o setor com diversos atores.

O presidente da ALMT também demonstrou insatisfação com a falta de avanço nas articulações para "destravar" as burocracias do setor. "Eu quero saber o trabalho que está sendo feito com as taxas da arrecadação, o que está acontecendo. Eu pedi que o governador [Mauro Mendes] tivesse uma atenção especial com esse setor, mas isso a gente não está vendo na prática", cobrou Max Russi, evidenciando uma distância entre as expectativas e a realidade percebida.

Reprodução

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 Garimpo ilegal em T.I Sararé, em Mato Grosso.

"Quem é ilegal não é garimpeiro, é bandido"

No combate às minerações ilegais, o discurso de Max Russi é contundente. "Combatendo com fiscalização, com gente em cima, com multa, enfim. O ilegal tem que sair fora do mercado, isso aí que atrapalha os bons", declarou.

Ele fez questão de diferenciar os que atuam na legalidade: "Quem é ilegal não é garimpeiro, não é minerador, isso é bandido, isso tem que sair do mercado."

Sobre o enfrentamento aos garimpos ilegais em regiões como a Terra Indígena Sararé, o deputado defende uma ação conjunta e incisiva.

"Não podemos admitir, como é o caso lá, facções tomando conta de áreas, impedindo a entrada de pessoas, isso aí é força policial. Polícia militar, polícia federal, acompanhamento, os órgãos de fiscalização têm que estar em cima."

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