Gabriel Rodrigues
Única News
O governador Mauro Mendes (União Brasil), afirmou na manhã desta quarta-feira (29), durante entrega do novo raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, que o Congresso Nacional precisa realizar medidas para enfrentar as facções criminosas que estão instaladas no território brasileiro.
Segundo ele, o Congresso possui preguiça, falta de interesse e até mesmo falta de coragem para combater a criminalidade.
"Nós temos aí lamentavelmente essa história das facções, é um dos grandes desafios do país e algo mais sério precisa ser feito pelo Congresso Nacional. E o Congresso Nacional ele só não faz porque ele não quer fazer. Porque eles [deputados e senadores] tem preguiça de fazer, porque eles não têm coragem de fazer. Porque quando eles querem eles fazem", disse ele.
Mendes ainda argumentou que o parlamento teve agilidade para aprovar em 15 dias a proposta para limitar o teto dos ICMS do combustíveis nos estado, passando pelos deputados, senadores e sanção presidencial.
"Eles demonstraram isso aí, há poucas semanas atrás quando eles quiseram fazer uma medida eleitoreira para dizer que ia abaixar o combustível. Em 15 dias eles aprovaram tudo que eles queriam aprovar lá. Então, se eles quiserem fazer leis para melhorar a atuação na segunda pública, enfrentar o crime organizado eles fazem. Porque eles já mostraram que é possível fazer essa medida eleitoreira que eu falei muitas vezes, repeti que não ia chegar na bomba. E não chegou na bomba", declarou ele.
O governador havia sido questionado sobre a guerra entre facções nos municípios de Sorriso e Cáceres. Ele ressaltou que a polícia tem realizado o seu papel de rondas ostensivas, que gera prisões, porém, por falhas no código penal, esses criminosos acabam voltando para as ruas.
"Então, né, nós temos essas realidades aí no estado que você citou, Sorriso, Cáceres e atuação da polícia tem sido ostensiva. Muitas vezes você prende e a justiça solta. Não porque o juiz é bonzinho ou porque ele é fraquinho, não. É porque a lei assim o determina. Então nós temos que mudar as leis nesse país. E isso é um papel do Congresso Nacional que não tem coragem de fazer. Não tem feito aquilo que precisa ser feito", disse ele.
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