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POLÍTICA Quinta-feira, 15 de Setembro de 2016, 09:43 - A | A

15 de Setembro de 2016, 09h:43 - A | A

POLÍTICA / SEM RECURSO

"Não temos mais dinheiro para manter o básico funcionando ", diz Taques sobre crise

Por Suelen Alencar / Única News



(Foto:Junior Silgueiro/GComMT)

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Na quarta-feira (14.09), o governador Pedro Taques (PSDB) apresentou à imprensa as médidas realizadas para superar o desequilíbrio fiscal que Mato Grosso se encontra. Taques afirmou que essa é "a maior crise que o estado está passando" e esclareceu que não decretou "Estado de Calamidade Pública, ainda", mas que a realidade pode interferir em atendimentos básicos.

 

As negociações em Brasília na última terça-feira (13), junto com 25 governadores de outros estados do Brasil, segundo Taques representa o desepero dos administradores em  conseguir dinheiro para manter o estado e Mato Grosso também entra essa situação “Estivemos mais uma vez em Brasília esta semana em busca de recursos, pois não temos mais dinheiro para manter o básico funcionando e precisamos de uma resposta da União. Também falamos sobre o Fundo Emergencial dos Estados, porque pelo menos 20 Estados não têm condições de pagar salário”, afirmou aos jornalistas.

 

sobre o decreto de calamidade o tucano disse que "ainda não solicitei", mas na reunião foi discutido com outro 20 governadores estaduais e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles a ação coletiva dos estados. “Não existe decreto de calamidade ainda. Estamos estudando essa possibilidade e teremos uma nova reunião em Brasília na semana que vem, para discutir isso com o presidente Michel Temer”, explicou.

 

 O que muda com o decreto

 

Se Mato Grosso aciona o " estado de calamidade" podem ser aberto novas linhas créditos consideradas especiais e também aval para operações, o que facilitaria para o estado na obtenção de recursos. No entanto a preocupação aos olhos internacionais assombra os gestores para evitar tomar essa situação “Se isso acontecer, mostra que os Estados estão quebrados e a imagem internacional do Brasil será prejudicada, perdendo a confiança para novos investimentos.”

 

Pagamento do FEX

 

Previsto para todos os Estados, o FEX de 2016 soma um valor de R$ 19 bilhão e deve ser partilhados com todos os estados. Atualmente esse pagamento está pendente, só para Mato Grosso o valor  chega a R$ 450 milhões.

 

O governador destacou que já cobrou diversas vezes e que nessa última reunião o pagamento está previsto para novembro “Fomos ao ministro da Fazenda novamente pedir o dinheiro do FEX. A União deve o Estado de Mato Grosso e todos os outros. A previsão, segundo o ministro, é que seja pago em novembro, porque 31 de outubro é quando termina o prazo para habilitação à chamada repatriação de recursos que estão fora do Brasil, com descontos e multas reduzidas. Não é só Mato Grosso que está sendo prejudicado pela falta deste auxílio. Todos estão”, afirmou.

 

Próximo encontro

 

Na próxima segunda -feira (19) deverá ocorrer uma reunião em Brasília e Pedro Taques afirmou que reafirmará a situação do Estado diante das dificuldades com custeio de saúde pública “Temos que discutir o Pacto Federativo. A relação entre os Estados, a União e as atribuições que temos que cumprir com pouco dinheiro. As dificuldades que temos de satisfazer necessidades básicas, como custeio e manutenção da saúde, educação e segurança, por exemplo. Precisamos por fim às distorções do Pacto Federativo.”

 

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