Fernanda Nazário
Única News
O ex-governador e ex-deputado federal, Júlio Campos (DEM), criticou a possibilidade anunciada pelo governador Mauro Mendes (DEM) de substituir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por outro modal. Para ele, a mudança prejudicaria a população, já que a obra, que deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo de 2014, já está parcialmente concluída.
Ele lembra que, ao longo desses anos, no trecho dos trilhos entre o aeroporto e a ponte Júlio Muller, ambos em Várzea Grande, muitos comércios foram desmobilizados e vidas foram ceifadas em acidentes de trânsito.
“Hoje tem muita gente dizendo que custa caro terminar o VLT. É muito mais caro se não terminar essa grande obra. Mauro Mendes tem que ter a consciência de que ele não pode ir na ‘conversa fiada’ de certas pessoas que querem mudar o sistema. O VLT já é uma realidade. Não podemos tomar esse prejuízo”, disse Júlio Campos, em entrevista nesta quarta-feira (15) ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real.
O político ainda atribui a atual situação do modal ao ex-governador Pedro Taques (PSDB) que, segundo ele, foi derrotado nas urnas por não concluir o VLT. “Apesar de toda a dificuldade, mas se tivesse todo mês dedicado R$ 10 milhões, R$ 15 milhões por mês, para concluir a obra, hoje esta obra estaria concluída, inaugurada e funcionando”, avalia.
Sobre a ideia de implantar o BRT no lugar do VLT, ele é taxativamente contrário, pois alega que esta mudança traria poluição ao meio ambiente, por usar o sistema a diesel. A solução para o problema, conforme Júlio, seria um pouco mais de 50 milhões de dólares investidos na conclusão da obra.
“Tem vários preços que sairiam muito mais caro. Várzea Grande pede a complacência do governo estadual, governo federal, do Ministério Público, da Justiça, para a conclusão do VLT, que seria um grande presente para Várzea Grande”.
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