21 de Maio de 2025
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POLÍTICA Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 18:41 - A | A

20 de Maio de 2025, 18h:41 - A | A

POLÍTICA / QUER MULTA E INTERNAÇÃO

Ranalli "pega onda" na polêmica e propõe lei que proíbe atendimento a bebês ‘reborn’ no SUS em Cuiabá

Projeto apresentado pelo vereador Rafael Ranalli (PL) prevê multas de até R$ 10 mil e internação em caso de reincidência

Ari Miranda
Única News



Após a polêmica envolvendo os chamados bebês ‘reborn’ - bonecas hiper-realistas que se assemelham a bebês reais -, o vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), entrou na onda e protocolou nesta segunda-feira (19) um projeto de lei proibindo o atendimento médico-hospitalar a bonecas reborn em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) do município.

De acordo com Ranalli, a proposta visa garantir que os serviços do SUS sejam destinados exclusivamente a pessoas humanas, para evitar casos semelhantes ao que aconteceu no último domingo (18) em Guanambi (BA), onde uma mulher de 25 anos procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em busca de atendimento médico para sua boneca reborn. O atendimento, no entanto, foi negado e o caso notificado à Prefeitura local.

Questionado se em Cuiabá já aconteceu algum caso semelhante, o parlamentar disse que não, mas que a proposta visa justamente coibir esse tipo de atitude.

“A gente não tem esse caso ainda em Cuiabá, mas eu sempre digo: a gente já trabalha na antemão, pra evitar que apareça uma ‘louca’ [sic.] aí com problema psiquiátrico, com uma boneca, pra tomar fila de uma pessoa que realmente tá precisando de um atendimento”, destacou.

Pela proposta, a pessoa que for flagrada buscando atendimento para as bonecas na rede pública de saúde será inicialmente advertida formalmente à direção da unidade.

Caso haja a reincidência na tentativa, uma multa de até R$ 10 mil será aplicada, determinando ainda o encaminhamento do “pai” ou “mãe” de boneca reborn para tratamento psiquiátrico. “O médico ou a equipe que der atendimento também vai responder”, destacou Ranalli.

Por fim, o vereador reafirmou que trabalha na linha da prevenção, classificando como absurda a iniciativa de buscar atendimento médico para o que classificou como “pedaço de borracha”.

“Eu não fui comunicado de nenhum caso nesse sentido [em Cuiabá], mas já evita e deixa bem claro, porque hoje tem gente aí que se considera cachorro, tem gente que se considera gato e toda loucura é aceita. Mas tem coisa que você prejudica um terceiro, prejudica um cidadão de bem que tá lá na fila, aí chega uma mulher alegando que o 'filho' tá passando mal e é um pedaço de borracha”, ironizou.

“Encaminhar [a pessoa] para a psiquiatria já mostra nosso cuidado. Essa ‘febre doentia’ da rede social precisa ser contida. Temos que deixar claro que há limites.Uma pessoa real não pode ser ultrapassada na fila por alguém com um pedaço de borracha” concluiu.

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