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POLÍTICA Sexta-feira, 04 de Novembro de 2016, 13:57 - A | A

04 de Novembro de 2016, 13h:57 - A | A

POLÍTICA / ENTREVISTA EXCLUSIVA!

Senador avalia PEC 241 e responde sobre polêmica com estudantes

O lider do governo, Pedro Taques PSDB) no senado disse que é preciso não distorcer as informações sobre a PEC

Por Suelen Alencar / Única News



 

José Medeiros

 

O senador José Medeiros (PSD), participou de uma entrevista do site Única News e respondeu perguntas dos internautas e dos jornalistas da redação. No bate-papo o parlamentar pontuou sobre a votação da PEC 241, que passou para o senado denominada de PEC 55, e também falou sobre a declaração polêmica dita no último dia 31 em relação a ocupação dos estudantes  nas escolas no Brasil. 

 

Questionado sobre qual a avaliação faz  sobre a ação benéfica da PEC, Medeiros pontuou que o país tem feito uma escala de gastos muito maior do que arrecada e que isso já motivo pra reduzir em algumas áreas, oque segundo ele não altera os investimento nos municipios. 

 

"Brasil sempre gastou todos os anos em média 6% além da inflação, mais do que arrecada, isso cria uma dificuldade porque cada vez a dívida cresce mais. Nós pagamos hoje de juros quase 500 bilhões, metade do que arrecadamos. Esses gastos têm que ter controle, antes a medida era subir impostos ou pegar dinheiro emprestado e hoje não dá mais para fazer essas medidas. Ninguém aguenta mais subir impostos. Estamos no momento que diz “temos que apertar os gastos com o governo” e é isso que a PEC ver trazer, um limite para equilibrar as contas".

 

Segundo o Governo Federal a premissa que orientou a criação da PEC é pôr fim à sequência de rombos nas contas públicas brasileiras. O ano de 2016 será o terceiro seguido com as contas no vermelho. Para Medeiros as distorções nas informações sobre aa proposta é uma tentativa de lideres partidários distorcerema as informações sobre a PEC e criticou a postura do partido do Partido dos Trabalhadores. Segundo ele uma "avalanche" de mentiras só vem a dificultar o acesso a informação sobre a real função da proposta e classificou a ação dos "esquerdistas" como "terrorista".

 

"O PT começou uma escala de mentiras, de que iria tirar o 13º, tirar FGTS, isso é uma retórica do caos, terrorismo. As pessoas ficam assustadas eessas informações não são verdadeiras. O impacto dessa PEC não tem impacto no ensino fundamental e no ensino médio, porque dinheiro que vem para os estados não se mexe. E mesmo nas 63 faculdades que nós temos, que é de responsabilidade do governo Federal, a diferença é que os gastos terão um teto o que vai limitar para que não ultrapasse. As outras informações erradas acabam fazendo que as pessoas fiquem contra algo que muitas vezes não sabem”, avaliou.

 

O senador ainda comparou a PEC como uma economia que todos fazem em casa "Todos nós fazemos uma PEC em casa, para não gastar mais do que ganha e pagar juros mirabolantes", parafraseou.

 

José Medeiros

 

Polêmica contra estudantes

 

Na última segunda-feira (31), José Medeiros causou polêmica ao afirmar, em parte de sua fala, que estudantes que ocupavam escolas de todo Brasil estariam nas manifestações "para fumar maconha". 

 

Na declaração, o parlamentar  diz “Eu vou te falar uma coisa: desses meninos que estão na escola, boa parte, tem uns lá que é para fumar maconha. Estão indo lá para fumar maconha e matar os outros. Acabaram de matar um”, disse. Medeiros faz referencia ao estudante Lucas Eduardo Araújo Mota, morte por outro colega durante a ocupação na escola no Paraná. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) informou a imprensa,  que o adolescente era aluno da Escola Estadual Santa Felicidade e que o adolescente junto com outro aluno, de 17 anos, dividiram uma droga sintética e depois se desentenderam.

 

“Eu errei porque não é só maconha, tem crack e outras drogas. Pais e filhos estão correndo risco sim. É lógico que é uma minoria, mas já morreu um. Porque tem bandidos ali no meio que entram na escola para tumultuar, como a escola está invadida qualquer um se mistura. E vão usar drogas, mas tem alunos de boa fé e tem os vagabundos também.Acontece que pegaram só a parte que eu falei dos maconheiros, se fosse só maconheiro ‘tava’ bom. Mas existe um movimento lá que preocupa, pois são levados por pessoas partidárias, são partidos políticos usando as crianças. Esses partidos têm se comportado como Estado Islâmico que usam pessoas como escudo, usando as crianças para fazer seu proselitismo, para simplismente fazer sua política partidária. Eu não estou dizendo que os estudantes podem manifestar, agora o que deve ser pensado é esses 100 estudantes estão tirando o direito de milhares”, disparou. 

"Acontece que pegaram só a parte que eu falei dos maconheiros, se fosse só maconheiro ‘tava" bom. Mas existe um movimento lá que preocupa, pois são levados por pessoas partidárias, são partidos políticos usando as crianças".

 

Sobre  a atuação de alguns estudante o parlamentar criticou o fato de muitos  nem saberem pelo o que estão lutando, mas reiteiro a 'manipulação" de "alguns partidos" sobre esses alunos. Para o lider do govermno Taques,  muitos alunos  não sabem sobre o assunto mas reconhece que tem estudantes de boa-fé no mivimento.  “Tem alunos de boa-fé levado por essa turma. Eu já fui vítima do PT já fui para a rua protestar contra a globalização. Com toda a sinceridade, eu não sabia ‘bulhufas’ do assunto fui saber depois. Mas é normal é uma fase que você quer se reafirmar e ai se depara com essa gente de má fé. Esse lideres muitas vezes nunca leu uma orelha de um livro, mas vão manipular os alunos". 

 

Quanto a forma de retirar os alunos das instituições, Medeiros disse que não é a favor de violência e por isso acredita na forma "inteligente" de dialogar com os estudantes, citou como exemplo, a alternativa realizada em Brasília para que os alunos desocupassem de forma tranquila as escolas.

 

“O juiz mandou cortou os celulares, internet, whatsapp, luz e água os estudantes saíram ’dizendo que foram torturados’, mas saíram. Mas eu acredito que o estado tem que buscar formas inteligentes de afirmar o direito dos outros que queiram estudar. O brasil não pode gastar mais 12 milhões para transferir eleição, adiar Enem e parar de ficar reféns de grupos.  Isso não é fácil de falar, mas isso é obsoleto [...]". Por fim reconheceu o direito dos estudantes em protestar, mas reinteirou que essas ações sejam feitas nas repartições, "isso deve ser feito a onde o pode tem que estarno congresso".  

 

"Porque não vão para o congresso protestar, ocupar a esplanada. Dentro das escolas, não é direito é impedir as pessoas de estudar. Não consigo entender que democracia é essa quando o outro quer impedir os semelehantes de ir e vir. Defendem uma democracia que se preocupa com o ‘próprio umbigo”, isso é autoritarismo", avaliou.

 

PEC 55 

 

A PEC 241, agora no senado como PEC 55 é uma das principais propostas do governo de Michel Temer para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira. Hoje a dívida bruta supera 70% do PIB e, se os gastos públicos continuarem a subir, pode chegar a 132,5% em 2026.

 

A proposta prevê um limite anual de despesas para os três poderes ao longo das próximas duas décadas. Se a regra for aprovada, os gastos públicos só poderão aumentar de acordo com a inflação do ano anterior.

 

Assista abaixo a entrevista na íntegra

 

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