Ari Miranda
Fred Moraes
Única News
Em conversa com a imprensa durante a visita do presidente Lula da Silva (PT) a Várzea Grande nesta quarta-feira (31/7), o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV) disse que recentemente esteve em Brasília, onde se reuniu com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para que ele medie junto ao Governo Federal um programa para ajudar financeiramente os 600 comerciantes do Shopping Popular de Cuiabá, prejudicados pelo incêndio ocorrido no dia 15 de julho deste ano.
RELEMBRE:
- Fogo destrói por completo Shopping Popular de Cuiabá
- Imagens aéreas mostram como ficou o Shopping Popular após incêndio devastador
Aos jornalistas, Stopa afirmou que Lula já havia assistido as imagens do incêndio no dia do fato, destacando que, minutos antes da entrevista, fez um pedido a Fávaro, para que sobrevoasse o Shopping Popular junto com o gestor, para ele pudesse ver de perto o estrago causado pelo fogo, como forma de sensibilizar o presidente da República.
Além disso, o vice-prefeito destacou que a ajuda governamental será importante neste momento, para que as 600 famílias e os mais de 3 mil funcionários afetados pela tragédia possam ser beneficiados com linhas de crédito do Governo Federal.
“Imagine você: dormir no domingo, acordar numa segunda-feira e todo o seu patrimônio se acabou com o fogo? (...) Por mais que se fale que [o Shopping Popular] era privado, são pessoas, são famílias, e o governo existe para esses momentos [de dificuldade]. O governo existe pra equilibrar a força de trabalho, pra equilibrar essas ações”, disse Stopa.
“Não é dar de graça, mas conseguir linhas de crédito pra que aquilo possa ser reconstruído e pra que essas 3 mil pessoas possam voltar à sua vida normal”, completou.
Junto com a somatória de esforços da Prefeitura de Cuiabá e do Governo do Estado, que já se comprometeram a ajudar na reconstrução do Shopping Popular e auxílio aos comerciantes prejudicados, Stopa ressaltou que a parcela de contribuição do Governo Federal com uma linha de crédito a juros acessíveis, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será fundamental para ajudar os afetados pela tragédia, mesmo àqueles que porventura estejam com o nome negativado.
“Temos que observar que, as pessoas que trabalhavam ali pararam de pagar suas contas [por causa do prejuízo financeiro] e estão no Serasa. Então, temos que encontrar uma forma deles terem direito a esse crédito, mesmo com o nome nos órgãos de proteção”, enfatizou Stopa.
“Todo cidadão tem que ser humano nessa hora, e a gente tem que ter um grande movimento para que esse lugar, um dos cartões postais da cidade possa ser totalmente reconstruído”, concluiu.
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