Diego Frederici / Única News
(Foto: divulgação)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) deslocou três militares para a segurança pessoal da magistrada Selma Rosane Santos Arruda. Ela, que faz parte da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, estaria no alvo do ex-vereador da Capital, João Emanuel, segundo depoimento do empresário Walter Dias Junior à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil (PJC).
A magistrada assinou o decreto de prisão preventiva de Emanuel, que responde por crimes de estelionato desvendados na operação "Castelo de Areia". As fraudes ultrapassam os R$ 50 milhões
De acordo com o TJ-MT, duas diárias e meia foram reservadas a três militares para que eles fizessem a escolta da juíza entre Cuiabá e Colíder (6565 km da Capital) entre os dias 07 e 09 de outubro. Segundo os dados publicados pelo Tribunal nesta sexta-feira (07), a ação tem o objetivo de “promover a segurança pessoal da Dra. Selma Rosane Santos Arruda, em virtude de informações de ameaças”.
A Única News tentou buscar o valor do subsídio, mas ele não estava disponível no portal transparência do judiciário.
O caso
Em depoimento a PJC, o proprietário do grupo Soy, Walter Dias Junior, afirmou que o ex-vereador de Cuiabá, João Emanuel, teria ligações com a facção “Comando Vermelho” e estaria planejando o assassinato da juíza Selma Rosane Santos Arruda, responsável pela prisão do ex-membro da Câmara de Cuiabá em virtude da operação “Castelo de Areia”.
Junior e Emanuel são investigados na ação que apura um esquema de golpes a investidores que teria rendido R$ 50 milhões ao grupo.
No dia 29 de setembro, Irênio Lima Fernandes e Lazaro Roberto Moreira Lima, respectivamente pai e irmão de João Emanuel, foram alvos de busca e apreensão pela GCCO em virtude da operação.
Na ocasião, a juíza Selma Rosane Santos Arruda também determinou o uso de tornozeleiras eletrônicas.
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