Da Redação
(Foto: TJ-MT)

O juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, manteve o bloqueio das contas do ex-governador Silval Barbosa e de outras sete pessoas por um suposto esquema de desvio na operação Seven.
De acordo com uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) fazem parte do esquema os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, Arnaldo Alves de Souza, Marcel de Cursi; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o "Chico Lima", além de José de Jesus Nunes Cordeiro, Filinto Correa da Costa, Francisval Akerley da Costa, João Celestino Correa da Costa Neto entre outras pessoas.
A operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) apura esquema e superfaturamento na compra de uma área rural, na região do Lago do Manso, que já pertencia ao Governo do Estado e foi adquirida novamente do médico Filinto Corrêa (réu confesso) por R$ 7 milhões em 2014. Conforme Silval, o esquema foi engendrado visando arrecadar dinheiro para o pagamento de dívidas de campanha.
Em abril deste ano, o juiz Luís Aparecido Bortolussi determinou o bloqueio de bens no valor de até R$ 14 milhões de Silval, Pedro Nadaf, Arnaldo Alves, José de Jesus Nunes Cordeiro, Filinto Correa da Costa, João Celestino Correa, e Chico Lima.
No entanto, um dos réus ingressou com Recurso de Agravo com objetivo de suspender a decisão do magistrado, porém, o pedido foi negado, de acordo com uma publicação no Diário da Justiça Eletrônica (DJE) desta terça (12).
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