Da Redação
Foto: (Reprodução/Web)
Em acordo homologado pelo ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, o ex-secretário de Estado de Educação (Seduc-MT), Permínio Pinto, preso por conta da operação Rêmora que investigou fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação em reformas construções de escolas, devolverá ao erário público R$ 500 mil. Parte do que o ex-secretário teria embolsado e outra como forma de indenização [uma multa], pelo crime cometido.
A operação foi deflagrada em 2016 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Permínio preso em julho do mesmo ano. Cinco meses mais tarde ganhou a liberdade após decisão de colaborar com a Justiça. A delação, no entanto, ocorreu em abril de 2017 junto a Procuradoria Geral da República.
Além da devolução do dinheiro, no acordo Permínio se comprometeu a revelar a estrutura hierárquica do esquema e a divisão de tarefas da organização.
De acordo com denúncia do Ministério Público, Permínio Pinto seria um dos líderes do esquema de desvios de recursos na Seduc. Como na delação do empresário Alan Malouf e do empreiteiro Giovanni Guizardi, o esquema na pasta era uma espécie de 'devolução' dos recursos supostamente investidos na campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014.
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