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Cafu, de 53 anos, está com o nome sujo na praça. De acordo com o Extra, o pentacampeão mundial de futebol estaria com dívidas milionárias com diversos bancos e financeiras, onde possui empréstimos e outras pendências. Para quitar os débitos em aberto, a mansão de 3 mil m² em que o craque mora em São Paulo, no bairro de Alphaville, avaliada em R$27 milhões, será leiloada em setembro, diz o site.
A mesma casa já foi alvo de uma ordem de despejo, decisão a qual Cafu conseguiu reverter. Em dezembro de 2022, a justiça havia considerado favorável o processo aberto por dois empresários que emprestaram R$ 1 milhão ao ex-jogador, em 2017, para investir em sua empresa de agenciamento esportivo.
O valor deveria ser pago em três parcelas, acrescidas de R$ 160 mil de juros e correção. Cafu alegou que a dívida existia, mas contestou os juros e conseguiu permanecer na mansão.
E esse não é o primeiro imóvel que deve ser perdido por ele. Meses antes, um sobrado de Cafu localizado na região do Morumbi, foi arrematado por R$ 333 mil num leilão judicial, para quitar outra dívida de R$ 11 milhões.
Dívidas de IPTU
Além das instituições bancárias, Cafu teria deixado de pagar impostos dos imóveis que adquiriu. Por isso, em janeiro o TJ-SP ordenou a penhora de R$ 6,8 milhões das contas bancárias dele, em virtude do IPTU de uma outra casa que ele tinha em Alphaville. Como o imóvel de 612 m² foi vendido pelo ex-atleta em 2014, Cafu alegou que não deveria ser ele o responsável pela dívida.
No entanto, como não foi lavrado em cartório nenhum termo de transferência para os novos moradores, Cafu foi obrigado a arcar com os débitos do imposto, mas não pagou a nenhuma das parcelas que fez. Os advogados do atleta recorreram.
O mesmo aconteceu com a mansão principal de Cafu em Alphaville, que acumula uma dívida de cerca de R$ 43 mil com o município.
Esquema de pirâmide
As polêmicas na vida financeira de Cafu se estendem para o ramo dos bitcoins. Ele foi acusado de estar envolvido em um suposto esquema de pirâmide, e chegou a ter R$ 3 milhões bloqueados em 2020 após o juiz da 4ª Vara Cível de Goiânia decidir também pelo bloqueio de seus bens móveis e imóveis numa ação civil por danos morais e materiais.
De acordo com o magistrado na época, o ex-jogador e mais dois empresários realizavam a prática ilegal, pela empresa Arbcrypto, da qual Cafu era garoto-propaganda. A promessa era de que os clientes poderiam ter rendimentos de até 2,5% ao dia em bitcoins. Cafu negou qualquer participação e alegou que também havia sido lesado pelo esquema.
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