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Ao longo de 74 dias, Regina Duarte ocupou o cargo de secretária de Cultura do governo Bolsonaro, em 2020. Fiel seguidora do ex-presidente, a atriz deixou a Globo após 50 anos na emissora para aceitar o convite. Passados quatro anos dessa experiência, a artista diz que "hoje não aceitaria" a proposta, mas garante não se arrepender da decisão.
"Estou leve e tenho certeza que foi uma experiência importantíssima, mas não repetiria. Foram 74 dias suficientes para me mostrar que não era nem é a minha praia. Absolutamente. Na verdade, tenho pena de quem frequenta essa praia. Não é fácil. Então, estou fora e feliz. Aprendi muito", diz ela em entrevista à Folha de S. Paulo.
"Sempre tomei e tomo as minhas decisões. Sou muito aventureira e isso desde criança e todas as oportunidades na minha vida, encaro como um aprendizado e como uma experiência enriquecedora. Deu certo, vai me enriquecer em algum lugar e se deu errado também. Arrependimento? Não repetiria. Hoje, não aceitaria", completa Regina, que garante continuar sendo uma seguidora e admiradora do ex-presidente.
Ao aceitar o cargo de secretária de Cultura, Duarte encerrou o contrato com a Globo e teria se tornado uma figura mal-vista pela classe artística. Longe da televisão, a atriz diz não guardar ressentimentos da emissora.
"Fui bem feliz lá, muitas oportunidades, tive muita sorte também porque naquela época tinham outras grandes atrizes na minha faixa etária e eles acreditaram em mim. Foi uma relação de mão dupla e só tenho gratidão", diz.
Regina descarta, contudo, voltar às novelas e afirma estar gostando do tempo livre, que tem usado para se dedicar a colagens e pinturas. "É um trabalho muito exaustivo e estou tão feliz sem poder ter que decorar textos e mais textos. Para quem faz os papéis principais são calhamaços e calhamaços de textos... Quem sabe uma pontinha, uma aparição ou uma participação bem pequena?", conclui.
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