Valor Econômico
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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) animou-se com a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a ser candidato.
“Abriu-se uma larga avenida para o centro”, diz. Na contramão, não acredita que o cenário ficará polarizado entre Lula e o presidente da República. Aposta que Jair Bolsonaro, pela gestão “imperdoável e criminosa” na pandemia se inviabilizou: “Bolsonaro está queimado”.
Para enfrentar Lula, Tasso defende que cinco nomes sentem para conversar: os dois pré-candidatos do seu partido, os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, Luiz Henrique Mandetta, do DEM, além do ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, e o apresentador Luciano Huck, ainda sem partido.
Reconhece as dificuldades de tirar uma chapa única desses cinco nomes mas diz que a gravidade da crise impõe que conversem. “Têm que estar abertos para serem apoiados, mas também para apoiar”, diz.
Bolsonaro pode mudar de lado de agora por diante, mas as vidas perdidas não voltam. O que ele fez foi imperdoável.
Este centro, diz, deveria buscar se diferenciar de Lula por uma plataforma econômica liberal, defensora da privatização não como o caminho único, mas necessário, rigor fiscal, política monetária conduzida por um Banco Central independente e uma “forte visão social aberta às diversidades do mundo moderno e defensora intransigente do meio ambiente e da ciência”.
Nesta plataforma, não há lugar para ataques pessoais. “Não gosto de fazer julgamento de caráter ou de honestidade das pessoas. Faço julgamento político. As pessoas não discutem mais política. Se enfrentam com ódio”, diz.
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