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Na manhã seguinte à chegada do furacão Milton aos Estados Unidos, o cenário testemunhado por moradores da Flórida nesta quinta-feira, 10, foi de devastação e de insegurança. Embora tenha provocado menos danos que o esperado, Milton provocou quatro mortes, destruiu casas, causou inundações e deixou mais de 3 milhões de americanos no escuro, segundo o portal PowerOutage.us, antes de deixar a Flórida para seguir caminho rumo às Bahamas.
“Em lugares como Daytona Beach e Sint Augustine, e até mesmo no coração da Flórida, como Orlando, houve tanta chuva no lado norte desta tempestade que estamos tendo alguns eventos de inundação”, afirmou o governador da Flórida, Ron DeSantis, à emissora americana CBNS, acrescentando que o furacão “gerou muitos tornados”.
Em operação para diminuir os estragos, o presidente dos EUA, Joe Biden, enviou mais de 8 mil agentes federais ao “sudeste, incluindo a Flórida, para continuar os esforços de recuperação do furacão Helene e responder aos impactos do furacão Milton”, informou a Casa Branca em comunicado ainda nesta quarta-feira, 9. Milton aterrissou em Siesta Key, na Flórida, por volta das 20h30 no horário local (21h30 em Brasília), na categoria 3.
Às vésperas da chegada do furacão aos EUA, 19 tornados foram confirmados na Flórida. Milton chegou a atingir a categoria 5, a mais grave, mas foi rebaixado para a 3 na Escala Saffir-Simpson antes da entrada no território americano. Nessa classe, eram esperados ventos de 178 a 208 km/h, além de “danos devastadores”, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos.
Com isso, “casas de estrutura bem construídas podem sofrer grandes danos ou remoção do deck do telhado”, “muitas árvores serão quebradas ou arrancadas, bloqueando inúmeras estradas” e “eletricidade e água ficarão indisponíveis por vários dias ou semanas”, alertou o órgão.
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