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VOLTA AO MUNDO Quinta-feira, 22 de Setembro de 2016, 11:18 - A | A

22 de Setembro de 2016, 11h:18 - A | A

VOLTA AO MUNDO / EUA

Hillary e Trump fazem críticas à polícia por mortes de negros

Notícias ao Minuto



© Reuters

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Donald Trump se disse "muito perturbado" e Hillary Clinton classificou como algo "insuportável que precisa virar intolerável" as mais recentes mortes de homens negros por policiais, na Carolina do Norte e em Oklahoma.

 

Em julho, quando agentes abateram outros dois afro-americanos, e dois negros revidaram atirando em policiais do Texas e de Louisiana, o candidato republicano à Casa Branca atacou o Black Lives Matter (vidas negras importam), que para ele instigaria protestos violentos.

 

O momento, contudo, é outro: Trump agora corre atrás do voto negro (12% dos EUA), e estava numa igreja desse grupo quando comentou sobre as mortes.Criticado por generalizar essa fatia da população, dizendo que eles "não teriam nada a perder" se o apoiassem, como se todos fossem marginalizados, Trump discursou ao lado do lendário empresário de boxe Don King, em Ohio, na quarta (19).

 

Ele sugeriu que a policial que puxou o gatilho não tinha experiência, pois Terence Crutcher, 40, "parecia um homem muito bom mesmo" e "estava de mãos ao alto". "Ela ficou com medo? Engasgou? O que aconteceu?"

 

O empresário, contudo, polemizou ao defender a expansão da política "pare e reviste", em debate moderado pela Fox News numa igreja afro-americana.

 

Comum em Nova York, a tática estimula que policiais interpelem qualquer um que achem suspeito. Foi considerada por um juiz federal como potencialmente discriminatória contra minorias, alvos mais frequentes.

 

Em Orlando, a democrata Hillary disse que os novos episódios turbinam "uma longa lista de afro-americanos mortos por policiais".

 

Há dois meses, a convenção republicana condenou em massa o Black Lives Matter -inerentemente racista" porque "todas as vidas importam", disse Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York e pró-Trump.

 

O próprio Don King, na ocasião, rechaçou essa visão em entrevista à Folha de S.Paulo: "Acontece que pretos, na América, não têm o mesmo valor". A reunião democrata, por sua vez, contou com mães de vítimas negras. 

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