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O Ministério Público da Espanha pediu que Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por estuprar uma mulher de 23 anos numa boate de Barcelona em dezembro do ano passado. O jogador está preso numa penitenciária da cidade desde janeiro, quando foi prestar esclarecimentos à polícia sobre o caso. De acordo com a agência EFE, a acusação também pede que o atleta seja obrigado a pagar uma indenização de 150 mil euros (equivalente a mais de R$ 797 mil) à vítima.
Desde que foi detido pela polícia espanhola, no dia 20 de janeiro, o jogador já mudou seu depoimento várias vezes, chegando a alegar, inicialmente, que não conhecia a jovem. Depois de ser demitido por justa causa pelo Pumas, time mexicano que defendia, o lateral também passou a viver uma crise no relacionamento com a modelo Joana Sanz.
Este mês, o Tribunal de Barcelona decidiu enviar o brasileiro a julgamento pelo crime de agressão sexual. A justiça espanhola confirmou a ordem que o instrutor emitiu ao final da investigação contra o atleta. A defesa do brasileiro, no entanto, tentava negociar um acordo para que isso não fosse necessário.
Segundo o programa de TV espanhol Y Ahora Sonsoles, os advogados de Daniel Alves teriam sinalizado que aceitariam uma pena de quatro anos e uma "robusta compensação" para a vítima.
Várias versões sobre o caso
Em abril, o jogador contou sua quinta versão do caso. Desta vez, Daniel confirmou que houve penetração, mas alegou que a relação foi consensual. O jogador também afirmou que tudo o que aconteceu dentro do banheiro da boate foi um "ato livre e voluntário", que ele e a jovem fizeram amor e a acusadora "nunca disse para parar". Segundo ele, essa versão não havia sido contada até o momento a fim de preservar Joana, sua esposa até então.
De acordo com a imprensa espanhola, Daniel Alves enfatizou no novo depoimento que é "respeitoso" na relação com as mulheres e não toma a iniciativa se não perceber "tensão sexual" e uma clara predisposição. E que ao verificar uma "química", teria proposto à jovem que os dois fossem para um local mais reservado.
Questionado sobre o teor da denúncia da jovem, o lateral diz que tem pensado a respeito desde o dia em que foi preso. Ele ainda afirma acreditar que a vítima se sentiu "ofendida ou irritada" pelo fato dele ter pedido para saírem separados e discretos, e também porque não foi atencioso ou carinhoso com ela.
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