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VOLTA AO MUNDO Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 12:44 - A | A

31 de Julho de 2017, 12h:44 - A | A

VOLTA AO MUNDO / INTERNACIONAL

Ocidente não deve temer manobras da China com a Rússia

Opinião e Notícia



(Foto: Reprodução)

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Poucas vezes em tempo de paz um país conquistou um poder naval com um ritmo tão rápido como a China nos últimos anos. Há três décadas, seus navios de guerra antigos só podiam navegar perto do litoral.

 

Agora, os estaleiros chineses estão produzindo navios de guerra moderníssimos em ritmo acelerado. Segundo especialistas em indústria naval, em alguns anos o número de navios de guerra da China poderá igualar o dos americanos. 

 

A Marinha chinesa também está ampliando sua área de atuação. Na última semana de julho, três navios da China fizeram manobras com navios da Rússia no mar Báltico. A mensagem para o Ocidente foi clara. A China e a Rússia mostraram seu poderio naval diante das tropas da Otan na região.

 

O progresso da indústria naval na China preocupa as autoridades americanas. Em junho, o primeiro contratorpedeiro de 10 mil toneladas foi lançado ao mar. Em julho, navios chineses partiram para Djibouti, com o objetivo de instalar a primeira base militar no exterior.

 

O poderio naval da China também permite que o governo exerça um controle maior nos territórios em disputa no mar da China Meridional e no mar Oriental, além de ser uma ameaça a Taiwan.

 

Apesar das manobras conjuntas no mar Báltico, assim como o governo americano, as autoridades russas preocupam-se com o crescente poder econômico e militar da China. Porém, não há o que temer, ao contrário. A China, uma potência econômica mundial, precisa desempenhar um papel mais atuante na proteção ao comércio marítimo. Os chineses já participam do combate à pirataria no golfo de Áden, que irá se fortalecer com a base militar em Djibouti.

 

Em maio, os EUA convidaram a China a participar pela terceira vez do Exercício Multinacional Rim of Pacific (Rimpac), que será realizado no Havaí em 2018. 

 

Esses exercícios conjuntos são importantes para evitar confrontos provocados por tensões e falta de diálogo. A inclusão da China, como uma nova potência naval, neutraliza possíveis conflitos e garante uma segurança maior ao tráfego marítimo.

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