Única News
Da redação
Exame realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) descartou a possibilidade contaminação por gripe aviária, o H5N1, em produção familiar, localizada no município de Nova Brasilândia (200 km de Cuiabá). A suspeita se deu no último domingo (18), mas nesta segunda-feira (19), o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou que Mato Grosso segue livre do vírus.
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave). A contaminação em humanos é restrita a pessoas que têm contato com aves infectadas, vivas ou mortas, como tratadores ou profissionais do setor.
Desde 2023, quando a presença do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmada na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.
Mas, na última sexta-feira, o Estado intensificou os protocolos de vigilância para impedir a entrada da Influenza aviária (H5N1) em Mato Grosso. A medida foi adotada depois que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou um caso de gripe aviária em uma granja no Rio Grande do Sul.
Os protocolos de segurança envolvem o aumento no número de inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais. Ainda, o aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas, e fiscalização de barreiras sanitárias em veículos com produtos e animais vindos do Sul do país.
Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro de 2024 a abril de 2025, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.
No período de 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.
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