03 de Maio de 2025
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AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 02 de Maio de 2025, 12:31 - A | A

02 de Maio de 2025, 12h:31 - A | A

AGRONEGÓCIO / TECNOLOGIA NO CAMPO

Pesquisa russa para detecção de doenças em vacas será realizada em fazenda experimental da UFMT

Ao todo, serão implantadas 10 coleiras em vacas para medição de indicadores de doenças como mastite, brucelose, endometrite e leucose.

Única News
Da Redação



A Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), localizada em Santo Antonio do Leverger (33 km de Cuiabá), será o espaço para o desenvolvimento de uma iniciativa que pode facilitar a detecção de doenças antes do agravamento de sintomas. Ao todo, serão implantadas 10 coleiras em vacas. O trabalho desenvolvido por pesquisadores russos será aplicado com a coleta de dados a partir de inteligência artificial, em que uma coleira reúne dados dos animais e envia por meio de Wi-Fi para a nuvem, com acesso possível para pesquisadores em formato remoto.

Os indicadores medem doenças como mastite, brucelose, endometrite e leucose. “A coleira avalia parâmetros dos animais para detectar precocemente algumas doenças de cunho produtivo e infeccioso. Mato Grosso é o primeiro lugar no Brasil onde será testado com as vacas da fazenda experimental. Com a implantação, será desenvolvida uma pesquisa para validação das informações com o acessório que será inserido nas vacas”, destacou o professor Emílio Azevedo, diretor da Fazenda Experimental.

A mastite bovina consiste em uma patologia que reduz a produção e a qualidade do leite da vaca, enquanto a endometrite é uma inflamação uterina que pode ocorrer de forma aguda ou crônica, frequentemente associada a infecções bacterianas. Já a leucose bovina é uma doença infectocontagiosa causada por vírus, também afetando a produção de leite. Por sua vez, a brucelose é uma infecção provocada por bactérias transmitidas de animais infectados para o ser humano. “Vai tanto nos ajudar como método diagnóstico a partir do funcionamento de forma efetiva, para os alunos pelo contato com a tecnologia, como também para a universidade porque vai dar uma repercussão”, analisa o docente.

Das 10 coleiras a serem implantadas, com sensores e colares. O equipamento fica ao redor do pescoço das vacas para uma avaliação contínua. “É uma ferramenta a mais para o diagnóstico, lembrando que ela não substitui o médico veterinário. É uma ferramenta para detectar de forma precoce. A coleira promete a proposta e eles entraram em contato com a gente para testar”, relata o professor Emílio Azevedo. O funcionamento será com o envio de dados da coleira para a nuvem.

“No momento em que a vaca passa na ordenha, há a leitura pela internet dos dados do animal, que encaminha para a nuvem que reúne os dados para a interpretação por meio de inteligência artificial. É um software que eu consigo controlar aqui da minha sala para interpretação e predizer qual a patologia que o animal tem”, finaliza o diretor da Fazenda Experimental sobre o projeto, que tem indicadores para alertar sobre saúde e doenças das vacas em monitoramento.

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