Eduardo Mahon
É curioso como as pessoas são apegadas a cenários ideais. Claro que verdades inquestionáveis pacificam, conformam e ajudam a não pensar. De um lado, petistas de todos os matizes (lamentavelmente acompanhados de criminosos de toda a sorte que esperam se aproveitar da derrapada) acreditam que a escrotidão de Moro vai absolver Lula e anular as condenações, o que não é verdade.
Pensam que, assim, vão esconder o pior esquema de roubo no Brasil como se tudo fosse uma grande perseguição política. De outro lado, combativos defensores de Bolsonaro & Cia argumentam que o óbvio não pode ser levado em consideração porque a postura ilegal e imoral do ex-juiz foi obtida por meios ilícitos, isto é, preferem criticar o crítico e tapar o sol com a peneira.
Trata-se de trocar o sofá porque foi no sofá que flagraram a traição do parceiro. Nem Lula é inocente, nem Moro é um herói. O primeiro é chefe de uma quadrilha que precisava ser extinta; o segundo não passa de um oportunista que subiu usando cabeças que decapitou como degraus, prática comum em ex-membros do Judiciário e do Ministério Público. Como é difícil desapegar dos heróis, hein?
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