Cuiabá, 26 de Abril de 2024

ARTIGOS/UNICANEWS Terça-feira, 02 de Março de 2021, 09:12 - A | A

02 de Março de 2021, 09h:12 - A | A

ARTIGOS/UNICANEWS / ANTOINE SAAD

Paradigma da COVID-19

Única News



Quando iniciou a pandemia chinesa, ninguém sabia o que fazer na maternidade do vírus chinês, então, resolveram isolar a região para conter a propagação do vírus. Já era tarde. Estava espalhada pelo mundo inteiro. Ela veio para o Brasil de avião, o mais caro meio de transporte, usados por pessoas com maior poder aquisitivo, que viajam o mundo todo, principalmente na época do carnaval, quando vieram milhares de turistas com o aplauso de nossas autoridades, minimizando a doença. Deu no que deu, contaminou todos os rincões do Brasil.

Como ninguém sabia como lidar com a doença, copiamos o modelo chinês avalizado pela OMS.

Hoje criamos um paradigma que ninguém tem coragem de mudar, virou um Control C - Control V, todos copiam o que os outros estão fazendo. Se vierem com ideias diferentes, são rechaçados, pois está fora do paradigma, principalmente lhes falta coragem para assumir uma nova abordagem da doença.

Vejam só: no estado de São Paulo, onde se controlou o isolamento social via celulares, serve de exemplo. Começaram com um isolamento na casa dos 60%, mas a pandemia se alastrava e assim ficou por um bom tempo aumentando. Por incrível que pareça, quanto mais caía o isolamento, mais baixo ficou o índice de contaminação, principalmente quando chegou aos 40%, e não baixou disso. Então como se explica essa segunda onda, com os mesmos níveis de isolamento? Quem estudou estes números e não chegou à conclusão que o isolamento pode não ter influenciado nessas variações da curva de contaminação? Quem garante que não vamos repetir o mesmo gráfico da primeira onda?

Acho que não vai mudar nada, vamos ficar à mercê das vacinas, que acabará com essa propagação do vírus, ou teremos a terceira, a quarta onda, até chegarmos a um nível de contaminados e curados de 75%, como dizem os especialistas, para termos uma imunidade coletiva.

Podemos ter uma nova onda, onde voltaríamos ao início da pandemia com uma nova cepa do vírus, que a vacina atual não teria efeito.

Voltaremos ao mesmo paradigma que ninguém quer quebrar.

Quando se quer quebrar um paradigma, chama-se alguém não envolvido com o problema para pensar diferente e fazer proposições diferentes das que estão sendo aplicadas.

Pode dar certo. Única ciência que não muda é a matemática.

Vamos pensar diferente para mudar.

*Antoine Saad é empresário.

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Dulce Labio 02/03/2021

Parabéns, excelente artigo, coerente e reflexivo.

1 comentários

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