Conheça outros dez serial killers que marcaram a história do Brasil

Thaís Fávaro
Da Redação

Assassinatos em série, mentes perturbadoras, crimes friamente calculados e alto requinte de crueldade. Essas são algumas características de um criminoso considerado um serial killer. O assunto veio à tona novamente na semana passada, após o criminoso Lázaro Barbosa cometer ao menos 5 assassinatos em Goiás. Lázaro continua foragido e cerca de 270 homens trabalham nas buscas pelo criminoso há mais de 18 dias.

Mas esse não é o único caso perturbador já registrado no Brasil. Infelizmente o país tem um acervo de assassinos que espalharam terror e pânico pelas cidades brasileiras e ficaram mundialmente conhecidos. Veja abaixo a lista que a equipe do Única News preparou:

Chico Picadinho

Alguns ficaram conhecido por codinomes que de engraçados não tem nada. É o caso de Francisco da Costa Rocha, o Chico Picadinho. Esse é um dos assassinos mais conhecidos no Brasil.

Seus crimes foram praticados nos anos 70, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Apesar de ter sido condenado oficialmente por dois assassinatos, número bem inferior se comparado aos outros criminosos que listaremos abaixo, Francisco agiu com extrema violência. A primeira vítima foi uma garota de programa com quem ele teria mantido relações sexuais. A motivação, segundo o criminoso, foi porque ele não aceitava que uma mulher vivesse uma vida irregular como garota de programa. Ela foi morta por estrangulamento e teve o corpo retalhado e jogado em uma banheira.

A outra vítima também foi morta de maneira parecida, mas o esquartejamento se deu por um serrote. Em 2019, ele deixou a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, e passou a viver no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté, sem previsão de ganhar a liberdade.

Bandido da Luz Vermelha

Outro criminoso se trate de João Acácio Pereira da Costa, o famoso Bandido da Luz Vermelha. Seu nome se deu pela forma como ele praticava os crimes. O bandido desligava a energia elétrica das casas e utilizava uma lanterna vermelha para iluminar o interior das residências durante a madrugada, em Joinville (SC). Ele foi condenado por matar quatro pessoas, tentar matar outras sete e cometer 77 assaltos. O criminoso foi morto com um tiro de espingarda durante uma briga em um bar, dias após sair da prisão.

 

 

Vampiro de Niterói

Marcelo Costa de Andrade é um dos assassinos que causou mais repulsa a nível nacional e mundial. Conhecido como o “Vampiro de Niterói”, Marcelo se declarava religioso e escolhia crianças para serem suas vítimas pois acreditava que elas iriam direto para o céu. Ele confessou para os médicos e policiais que bebia o sangue das suas vítimas, por isso o codinome macabro de vampiro.

Diagnosticado com psicopatia com doença mental grave, ele foi preso e internado em um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro em 2003. Ele é um dos únicos casos onde não tem previsão de alta ou liberdade. Devido ao comportamento extremamente violento, Marcelo não pode conviver com a sociedade e sua internação é por tempo indeterminado.

Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque” com certeza é um dos assassinos mais conhecidos do Brasil. Ele estuprou e matou ao menos sete mulheres, além de tentar assassinar outras nove. Francisco abordava as vítimas e se passava por um “caça talentos” em busca de mulheres para trabalharem como modelos. Com muitos elogios e a fala mansa, o criminoso convencia às vítimas a irem com ele até um parque, onde seria feita uma sessão de fotos. Elas eram rendidas, estupradas e mortas.

Uma observação curiosa, e um tanto macabra, é que, após ser preso, Francisco passou a receber diversas cartas de amor de suas “admiradoras”. Ao todo, mais de mil correspondências foram enviadas para o presidio. Muitas delas implorando para que pudesse se encontrar com ele para terem “uma noite de amor”.
Ele foi preso em 1998 e, embora tenha sido condenado a mais de 280 anos de prisão, deve ganhar a liberdade em 2028, após 30 anos de reclusão.

O caso dos meninos emasculados

Francisco das Chagas Brito responde pela morte de pelo menos 42 adolescentes com idade máxima de 15 anos. Com requintes de crueldade, ele matava os rapazes e cortava os órgãos genitais. O caso ficou conhecido como “o caso dos meninos emasculados”.
Francisco foi condenado a mais de 414 anos de prisão e cumpre a pena desde 2004. Ele foi diagnosticado com transtorno de personalidade e não tem previsão de ganhar a liberdade.

Pedrinho Matador

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, é considerado o maior assassino em série do Brasil. Ele foi condenado por 71 assassinatos, mas confessou ter matado mais de 100 pessoas.
Pedro matou a primeira vítima quando ainda tinha 14 anos. Ele cometeu outras dezenas de assassinatos até completar a maioridade, quando foi preso e matou o próprio pai na prisão após saber que ele havia matado a sua mãe com golpes de facão.
Pedrinho está em liberdade desde 2018, após ficar preso por 42 anos.

 

Filho da Luz

Febrônio Índio do Brasil, o Filho da Luz, era um falso dentista e tinha prazer em provocar dor em seus pacientes. Alguns tiveram os dentes arrancados contra a própria vontade.
Além dos crimes de tortura no consultório onde atendia, Febrônio também estuprou o matou diversas mulheres.
Na época, a proprietária de um imóvel que ele alugava deu um depoimento à polícia afirmando que viu o assassino cozinhando uma cabeça humana no quintal da casa.
Febrônio morreu em agosto de 1984, aos 89 anos.

 

 

Monstro do Morumbi

O Brasil também conheceu o José Paz Bezerra, o Monstro do Morumbi. Ele estrangulava e matava suas vítimas, e depois estuprava os cadáveres.
José foi diagnosticado com psicopatia de tipo sexual, necrófilo e sado-masoquista-fetichista. Ele era casado na época e sua esposa sabia dos crimes. Ela enviou diversas cartas com juras de amor para o amado, no presídio.
Ele foi condenado pelo assassinato de 7 mulheres, com mais de cem anos de pena. Em novembro de 2001, quando cumpriu 30 anos de prisão, foi liberado aos 56 anos

 

 

 

Maníaco da Bicicleta

Laerte Patrocínio Orpinelli, o Maníaco da Bicicleta, foi acusado de espancar, estuprar e estrangular e matar ao menos 10 crianças, de 3 a 11 anos, na década de 90.
Ele andava pelo interior de São Paulo e após “escolher a vítima”, ele descobria se a criança brincava sozinha longe dos pais e usava balas e doces para convencê-las a segui-lo até um local afastado, onde cometia os crimes.
Ao ser preso, ele se disse vítima de um espirito maligno que o obrigava a cometer os crimes e que em alguns casos chegou a beber o sangue das vítimas.
Ele foi preso no ano 2000 e em 2013 foi encontrado morto em uma das celas. A informação na época é que a morte foi por causas naturais.

 

Enfermeiro da morte

Edson Izidoro Guimarães, de 42 anos, é um ex-auxiliar de enfermagem que confessou ter matado cinco pacientes em estado grave no Hospital Salgado Filho, no Rio de Janeiro.
Ele foi acusado de aplicar injeção de cloreto de potássio em um dos pacientes e desligar os aparelhos de suporte respiratório dos demais. Apesar de ter admitido à polícia o assassinato de cinco pessoas, ele chegou a ser o responsável pela morte de outras 131.

Em fevereiro de 2000, ele foi condenado a 76 anos de prisão pela morte de quatro pessoas. Após preso, ele revelou aos policiais que recebia 100 reais por cada corpo entregue às funerárias, podendo este valor chegar a 1.000 caso o morto tivesse seguro. Ele continua preso.

 

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