03 de Dezembro de 2024
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BRASIL Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, 12:40 - A | A

06 de Novembro de 2024, 12h:40 - A | A

BRASIL / TENSÃO ECONÔMICA

Haddad vê discurso mais moderado de Trump após vitória

Trump, de 78 anos, venceu as eleições de terça (5) ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos, aponta projeção da Associated Press (AP).

Alexandro Martello
g1 Brasília



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta quarta-feira (6) que o dia "amanheceu mais tenso" com a vitória do candidato republicano Donald Trump na corrida pela Presidência dos Estados Unidos, mas ele ponderou que há uma distância entre discursos de campanha e o que efetivamente será feito na economia.

"Na campanha foram ditas muitas coisas que causam a apreensão não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Causam apreensão nos mercados emergentes, causam apreensão nos países endividados, na Europa. Então, o dia amanheceu, no mundo, mais tenso em função do que foi dito na campanha", argumentou.

"Mas entre o que foi dito, e o que vai ser feito — pois isso já aconteceu no passado — as coisas às vezes não se traduzem da maneira como foram anunciadas, e o discursos pós-vitória oficiosa, não é oficial ainda, mas após os primeiros resultados, já é um discurso mais moderado do que o da campanha", emendou o ministro.

Trump, de 78 anos, venceu as eleições de terça-feira (5) ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos, aponta projeção da Associated Press (AP) desta quarta. Ele já fez um discurso de vitória.

A vitória foi anunciada por volta das 7h30 desta quarta, após Trump garantir os 270 delegados necessários para ter sua vitória declarada pela AP. Diversos líderes mundiais e personalidades cumprimentaram Trump.

Nesse mesmo contexto, Haddad comentou sobre o impacto da eleição americana no Brasil.

"Temos de cuidar da nossa casa qualquer que seja cenário externo. Desde o ano passado, alerto para cautela interna diante do cenário externo", declarou o ministro, que identificou um "fenômeno de extrema direita crescente no mundo", que "não é de agora". "A democracia vai continuar resistindo", declarou.

 

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