Cuiabá, 05 de Maio de 2024

BRASIL Terça-feira, 31 de Maio de 2022, 14:11 - A | A

31 de Maio de 2022, 14h:11 - A | A

BRASIL / SEGURANÇA

PF vai monitorar ameaças e estima R$ 57 mi para proteger presidenciáveis

Uol
Única News



  A PF (Polícia Federal) estima gastos de R$ 57 milhões para garantir a segurança dos candidatos à Presidência nas eleições deste ano. A operação, de acordo com a corporação, contará com equipes dedicadas e especializadas na proteção a autoridades e fará o acompanhamento de eventuais ameaças aos presidenciáveis.

Os valores se referem a despesas operacionais de ao menos R$ 25 milhões, como pagamentos de diárias e hospedagens de agentes que acompanharão as campanhas, e outros R$ 32 milhões para compras de equipamentos, como 71 veículos SUVs blindados, coletes à prova de balas, uniformes, equipamentos de radiocomunicação e kits de pronto-socorro.   A proposta da PF foi apresentada aos partidos políticos nesta terça-feira (31) na sede da corporação, em Brasília, e ocorre em um momento de preocupação de campanhas com a eventual polarização durante o pleito.

Em 2018, episódios de violência contra candidatos marcaram as eleições, o mais emblemático sendo a facada contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL), em um evento em setembro em Juiz de Fora (MG). 

Ao menos seis partidos estiveram presentes na reunião realizada hoje, segundo o UOL apurou. O advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Lula (PT), esteve no local e disse, na saída, que o encontro foi positivo.   A PF estima um mínimo de 300 a 400 agentes deslocados para a operação de segurança dos presidenciáveis — número que pode ser maior a depender do risco apresentado a cada candidato e à atuação de núcleos da Polícia Federal nos Estados. Segundo a PF, cada candidato terá um próprio plano de segurança, que será elaborado após o registro da candidatura, em agosto.

Hoje, há 12 pré-candidatos à Presidência.   A proposta levará em consideração fatores como a exposição do presidenciável, a possibilidade da candidatura atrair mais riscos do candidato, as ameaças recebidas ao longo da campanha e os riscos da agenda específica do candidato em uma escala de 1 (menor risco) a 5 (maior risco).

A partir dessas informações, será feito o planejamento da segurança e o efetivo de agentes que acompanharão o candidato. Na ocasião de uma ameaça concreta ser detectada, a equipe poderá ser reforçada.   "Ameaça concreta é o que deixou de ser expectativa e se tratou de algo palpável, seja por telefone, pelas redes sociais, ou alguma informação de inteligência que chegue de fonte segura. Em vários momentos, uma ameaça pode se tornar concreta e, para isso, será feita uma análise", disse Avelar. 

O acompanhamento das ameaças e revisão da análise de risco do candidato será feita pelo chefe da segurança de cada candidato, mas as campanhas também poderão informar eventuais casos que considerem relevantes, assim como as secretarias estaduais de segurança pública.  

   

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