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BRASIL Sexta-feira, 08 de Abril de 2022, 14:52 - A | A

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BRASIL / ELEIÇÕES 2022

PSB oficializa nome de Alckmin para vice, e Lula fala em 'recuperar país'

UOL
Da Redação



 O PSB oficializou hoje pela manhã, por meio de uma carta, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como nome do partido para compor a chapa presidencial do PT ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O documento é assinado por Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB e é endereçado a Lula e à presidente do PT, Gleisi Hoffman. Lula e Alckmin estão reunidos em um hotel, na zona sul de São Paulo, para selar a aliança. "O PSB deseja contribuir na tarefa programática inerente à formação de uma frente ampla de forma produtiva e efetiva. Para tanto, vale observar que o partido se mobilizou nos últimos 2 anos, para formular e implementar uma exaustiva e abrangente atualização de suas plataformas políticas", diz a carta, entregue aos presentes no encontro.

"Talvez a gente possa recuperar esse país" Lula e Alckmin falaram brevemente. O petista afirmou que sempre teve uma relação "civilizada" com Alckmin quando era presidente e o tucano, governador de São Paulo. Ele também citou que, caso eleito, sua gestão irá conversar com "empresários e o povo trabalhador desse país".

"Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa de recuperar esse país. [...] Alckmin, você será recebido como um companheiro pelo nosso querido Partido dos Trabalhadores", completou o ex-presidente, que referendou que o PSB irá participar da elaboração do programa de governo. Agora, o PT dá sequência às reuniões burocráticas para formalizar a aliança com Alckmin. No próximo dia 14 de abril, a reunião do diretório nacional do PT irá indicar o apoio à chapa de Lula com Alckmin em uma votação dos 97 membros, de forma virtual. Nos dias 4 e 5 de junho, em reunião final, um encontro nacional do PT irá aprovar, finalmente, o nome de Alckmin como vice.

A chapa deve ser anunciada até o fim das convenções partidárias, no final do mês de julho. Uma reunião na noite de segunda-feira (4) definiu o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência em um evento que acontecerá no dia 30 de abril, um sábado, em São Paulo, oticiou a colunista do UOL Carla Araújo.

A ideia é ter um local com boa infraestrutura e segurança para o ato. No momento, petistas apontam que a tendência é que a oficialização da pré-campanha aconteça no centro de convenções do Anhembi, na zona Norte da capital paulista. Nos bastidores, conforme apurou o UOL, Lula tem centralizado boa parte das decisões partidárias, demonstra aos aliados estar mais "tranquilo" e "cuidadoso" e prevê dar um passo adiante na campanha no mês de abril.

Por ora, a preocupação com sua segurança pessoal e o receio de arrumar problemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) evitam que o ex-presidente coloque a campanha na rua. Histórico Alckmin se filiou em 23 de março ao PSB. No primeiro discurso após a filiação, o ex-governador de São Paulo defendeu o apoio do partido à candidatura de Lula e disse que o petista é, hoje, "aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro".

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do estado Marcio França (PSB) foram os principais articuladores da aliança Alckmin e Lula. Lula é hoje 'aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro', diz Alckmin Ex-governador de SP, Geraldo Alckmin se filia ao PSB e abre caminho para chapa com Lula Lula e Alckmin se encontram na casa de Haddad em São Paulo Trajetória de Alckmin Um dos fundadores do PSDB, Alckmin deixou o partido no final de dezembro de 2021, após mais de 33 anos de trajetória na legenda. Na ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo caminho”.

Formado em medicina, ingressou na política há 50 anos e, neste período, atuou em diversas funções: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo. Alckmin disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, quando perdeu no segundo turno para o ex-presidente Lula, e em 2018, quando ficou na quarta colocação, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes.  

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