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CIDADES Quinta-feira, 06 de Outubro de 2016, 19:34 - A | A

06 de Outubro de 2016, 19h:34 - A | A

CIDADES / FIM DA PARALISAÇÃO

Bancos encerram greve

Greve dos bancários durou 31 dias. Trabalhadores aceitaram proposta da Febrabam e atividades voltam ao normal a partir desta sexta-feira (07)

Diego Frederici / Única News



(Foto: divulgação)

 

A greve dos bancários chegou ao fim nesta quinta-feira (06). O comando nacional dos bancários orientou a categoria a aceitar a proposta da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). As atividades voltam ao normal a partir desta sexta-feira (07).

 

Os bancários aceitaram a terceira oferta apresentada pela Febraban, que se comprometeu a fazer um reajuste de 8% em 2016 além de R$ 3.500 de abono. A proposta inclui ainda aumento de 10% no vale-refeição e auxílio creche-babá e 15% no vale alimentação.

 

Para 2017, a Febraban aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. O acordo possui validade de dois anos.

 

Os 31 dias de duração da greve não serão descontados dos trabalhadores. Os bancos ainda concordaram em implantar a licença paternidade de 20 dias, proposta sancionada neste ano pela presidente eleita Dilma Rousseff (PT).

 

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), houveram avanços nas condições de trabalho das instituições.

 

"A Fenaban  garantiu a instalação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos, com participação bipartite. O projeto vai buscar realocar os funcionários ameaçados pela reestruturação em um determinado local, criando possibilidades de serem transferidos para outras áreas da própria instituição e assim evitar demissões", dissem a SEEB-MT em nota.

 

Proposta inicial

 

Os bancários pediam a reposição da inflação nos salários mais 5% de aumento real, valorização do piso segundo o salário mínimo ideal segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), que foi de R$ 3.940,24 em junho, e participação nos lucros de três salários mínimos (R$ 8.317,90).

 

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na última quarta-feira (05), 13.123 agências e 43 centros administrativos ficaram fechados, o que corresponde a 55% dos locais de trabalho em todo o país.

 

 

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