Ari Miranda
Única News
Uma menina, de apenas 5 anos, portadora de Síndrome de Down, teve parte do braço necrosado, após sofrer uma reação alérgica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Sorriso (397 Km de Cuiabá), na última quarta-feira (18). Segundo informações da imprensa local, a crise alérgica aconteceu após a equipe do pronto atendimento aplicar uma medicação na veia da garota.
De acordo com a mãe da criança, ela procurou a unidade de saúde devido a um quadro de uma infecção na garganta da filha. Pouco tempo após a aplicação de uma injeção intravenosa, a menina começou a passar mal, apresentando sinais de reação alérgica.
A mulher contou que, antes da aplicação, havia dito ao médico para não usar o medicamento, e mostrou para ele os remédios que a filha estava tomando para curar a infecção na garganta. Porém, segundo ela, o profissional ignorou o pedido e disse que a medicação via oral não estava fazendo efeito, garantindo que, após aplicação daquela injeção, a menina ficaria bem.
Porém, instantes após a aplicação da medicação, durante uma outra aplicação de soro, a veia da criança não foi encontrada e a área onde a primeira injeção havia sido aplicada acabou infeccionando e acabou necrosando parte do braço da garota.
Após o fato, a menina foi encaminhada para uma outra unidade de saúde e precisou fazer uso de balão de oxigênio. "Eles estão medicando ela e fazendo todos os procedimentos, vamos ver o que vão fazer para cicatrizar o estrago que foi feito no braço dela. Estou muito preocupada com a saúde da minha filha", disse a mãe.
Em nota, o vereador de Sorriso, Maurício Gomes (PSB), cobrou providências da Secretaria Municipal de Saúde relacionadas a investigação do caso.
Já o secretário municipal de Saúde, Luís Fábio Marchioro, por sua vez, disse que a situaçao está sendo investigada pela Secretaria e que as providências tomadas serão feitas dentro da legislação e mediante acompanhamento do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT).
Até o fechamento desta matéria, o Conselho Regional de Medicina de MT não havia se manifestado sobre o caso.
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