14 de Janeiro de 2025
facebook twitter instagram youtube

CIDADES Segunda-feira, 08 de Junho de 2020, 12:15 - A | A

08 de Junho de 2020, 12h:15 - A | A

CIDADES / COLAPSO NA SAÚDE

Enfermeiros vão à Justiça pedir lockdown em Cuiabá e Várzea Grande

Euziany Teodoro
Única News



O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen) recorreu ao Ministério Público Estadual (MP) para pedir que seja decretado lockdown em Cuiabá e Várzea Grande, diante de séria possibilidade de colapso na rede pública de saúde das duas cidades, com o aumento de casos de Covid-19.

“Solicitamos que este órgão avalie a possibilidade de recomendar: 1) A decretação do lockdown pelos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, restringindo a circulação de pessoas em locais públicos e impedindo o funcionamento de atividades não essenciais, adotando providências para o monitoramento do aumento no número de casos frente à capacidade do sistema de saúde, público e privado, para atender à demanda que se avizinha, tanto de leitos de internação e UTIS, EPIs e de pessoal para dar suporte ao combate ao COVID-19, junto às autoridades e estabelecimentos de saúde;”

Diante da “crônica” falta de leitos nas duas cidades, além de serem obrigadas a fazer frente à demanda que vem do interior do Estado, o Sinpen também pede a construção de hospitais de campanha.

“2) A construção de hospitais de campanha e/ou adaptação de estabelecimentos para disponibilização de novos leitos de UTI nas cidades-polo do interior, pelo Estado de Mato Grosso – inclusive, se julgar o caso, em parceria com a iniciativa privada –, visando distribuir melhor os leitos de UTI para todo o Estado e, ainda, evitar a sobrecarga dos poucos disponíveis em Cuiabá e Várzea Grande.”

O Sindicato aponta que, conforme último boletim informativo da Secretaria Estadual de Saúde, deste domingo (7), há um quadro de 45,6% das UTIS ocupadas, "o que coloca em alerta máximo o sistema de saúde".

Além disso, também demonstra o alto número de profissionais da área de enfermagem que estão sendo infectados, por estarem na linha de frente de atendimento aos casos de Covid-19.

“Por ser uma categoria que se encontra na linha de frente ao enfrentamento à pandemia, observamos o aumento do número de profissionais infectados, que normalmente atuam em unidades de saúde públicas e privadas, provocando a infecção comunitária do vírus e a sua propagação em massa entre os profissionais e os usuários”, escreve, em ofício enviado ao Procurador-geral do estado, José Antonio Borges.

Veja a íntegra do ofício encaminhado ao MPMT no anexo abaixo.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia

JANAINA 08/06/2020

do que adianta fazer "lockdown" no comércio, eles fecham as lojas de roupas, calçados e lanchonetes e o resto fica aberto e outra só fecha o centro da cidade, os bairros em peso ficam todos abertos....

positivo
3
negativo
1

1 comentários