Cuiabá, 06 de Maio de 2024

CIDADES Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2021, 10:59 - A | A

20 de Dezembro de 2021, 10h:59 - A | A

CIDADES / EM 3 ANOS

Fiscalização apreende 342 caminhões com transporte ilegal de madeira

Única News
Da Redação



Fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) realizaram, entre 2019 a novembro de 2021, operações conjuntas que resultaram na apreensão de 10.614 m3 de madeira e 342 caminhões transportando o produto ilegalmente.

A identificação científica das madeiras transportadas são feitas pelo trabalho dos fiscais, com análise anatômica das amostras coletadas das respectivas cargas, que são confrontadas com os resultados das informações contidas nas documentações da Guia Florestal emitida pelo Estado, o Documento de Origem Florestal (DOF) ou a nota fiscal.

“As irregularidades mais comuns são as divergências entre a madeira transportada e a espécie que consta na documentação. Nesses casos, as madeiras transportadas são consideradas irregulares, sujeitas às penalidades previstas em leis, porque podem ser originadas de desmatamento ilegal, de áreas de preservação ou reserva indígena”, explicou o fiscal de Defesa Agropecuária e Florestal, Filogênio da Rocha Neto.

A quantidade de caminhões apreendidos com irregularidades não chega a 1% do número de caminhões fiscalizados. Neste ano, foram fiscalizados 27.963 veículos, dos quais 117 foram apreendidos. Em 2020, a fiscalização checou 27.167 veículos e 83 estavam com madeira irregular. Já em 2019, foram 27.050 caminhões fiscalizados e 142 alvos de apreensão.

As espécies mais transportadas de forma ilegal são cambará (Qualea sp.), garapeira (Apuleia sp.), angelim pedra (Hymenolobium sp.), morcegueira (Trattinickia sp.), cumbaru (Dipteryx sp.) e até mesmo a castanheira (Bertholetia excelsa), cujo corte é proibido, já muitas famílias dependem do extrativismo do fruto desta árvore.

De acordo com o fiscal de Defesa Agropecuária e Florestal, Gonçalo Bertúlio, as regiões de Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças, onde estão os principais pontos de fiscalização, são os locais onde mais acontecem as apreensões.

“Geralmente essas madeiras irregulares são originadas em Rondônia, Mato Grosso e Pará, e em sua maioria destinadas à região Sudeste, o maior consumidor de madeiras exploradas na Amazônia Legal”, aponta.

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