Por Karollen Nadeska / Única News
Reprodução / Internet

Por unanimidade, os servidores da Educação de Mato Grosso decidiram seguir com o movimento grevista. A assembléia geral foi realizada nesta segunda-feira (01), em Cuiabá. A categoria destacou que as negociações precisam avançar mais.
Embora o governo sinalizar atender parte das reivindicações, em encontro com mediação do Ministério Público Estadual, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado (Sintep-MT), alega estar insatisfeito, pois um dos pontos que mais gera impasse é a falta de concurso público, inclusive de acordo com a proposta, com chamamento para 2017.
A paralisação já passa de dois meses e pode ultrapassar a mais longa registrada na historia do Estado, com 67 dias na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Ainda de acordo com o Sindicato, com relação à decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), “o governo deve atender primeiramente a classe, para depois impor o fim do movimento”, embora, até o momento, não haver notificação oficial. O desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça (TJ-MT), também não manifestou posicionamento até então.
Um novo calendário escolar foi publicado na sexta passada (29), com datas de reposição de aulas aos sábados, até o dia 31 de dezembro.
Os alunos estão sem aulas desde 31 de maio e os trabalhadores cobram além do concurso, a suspensão do projeto de Parceria Público Privada – um dos temas que mais gerou discussão na assembléia. A diretoria propôs que, ao invés de audiências públicas, sejam realizadas conferências onde a comunidade escolar tenha poder de voto.
O governo deve apresentar uma nova proposta, ainda não se sabe quando.
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