Cuiabá, 13 de Maio de 2024

CIDADES Quarta-feira, 17 de Julho de 2019, 17:45 - A | A

17 de Julho de 2019, 17h:45 - A | A

CIDADES / "PROBLEMAS NA GESTÃO"

Medeiros encaminha ofício ao MEC pedindo afastamento da reitora da UFMT

Claryssa Amorim
Única News



O deputado federal José Medeiros (Podemos) encaminhou, nesta quarta-feira (17), um ofício ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, pedindo auditoria na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e ainda o afastamento da reitora, Myrian Serra, após o corte de energia em todos os campi de Mato Grosso.

Segundo informou o Diretório Central dos Estudantes da UFMT, eram seis contas de energia em atraso e todos campi ficaram sem energia. A dívida chegou ao montante de R$ 1,8 milhão e, segundo a UFMT, a energia já foi restabelecida, nesta quarta-feira.

Por meio de nota, o ministro informou que irá tomar as medidas cabíveis, tanto na esfera administrativa, como judicial, para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão.

No ofício, Medeiros criticou a gestão da reitora, uma vez que mais de cinco contas estavam em atraso. E ainda foi repassado pelo MEC na útlima semana à UFMT, o montante de mais de R$ 4 milhões.

“[...] indicam que a gestão da atual reitora apresenta problemas, pois não se pode admitir que uma universidade fique sem luz por culpa da reitoria. Por esta razão, mostra-se necessária a realização de uma auditoria na UFMT”, cita trecho do ofício.

Para ele, durante a auditoria, é necessário o afastamento da reitora para que não possa prejudicar as investigações até que concluam os trabalhos.

Na manhã desta quarta-feira, professores e alunos da universidade protestaram contra o corte de energia na unidade, que ocorreu nessa terça-feira (16). O ministro da Educação (MEC) disse que o ocorrido é por causa da má gestão dos campi.

O ministro informou ainda que irá tomar as medidas cabíveis, tanto na esfera administrativa, como judicial, para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão. A reitora afirma que este ano as dívidas aumentaram, devido ao anúncio do Governo Federal de que seria cortado 20% do recurso das universidades. Ela declarou ainda que, de fato, o que “estrangula” a gestão financeira é a questão de como se dá o pagamento.

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