Da Redação
Única News
A Polícia Judiciária Civil prestou uma homenagem ao investigador Edimarcio da Silva Moraes, de 45 anos, que morreu na manhã desta quarta-feira (17), vítima da Covid-19. Edimarcio era morador de Sinop (a 500 km de Cuiabá) e estava internado na UTI do Hospital Regional do município, desde o dia 8 de junho. Ele não tinha outras comorbidades, segundo o boletim médico.
"Foram 17 anos de serviços prestados à Polícia Civil de Mato Grosso e nesta quarta-feira o investigador Edimarcio finalizou sua missão e deixa saudades em seus familiares, colegas e amigos e a marca de quem sempre honrou e dignificou seu trabalho, a vida e a população a quem prestava seus serviços com dedicação", diz trecho da homenagem.
Nascido em Cuiabá, Edimarcio era lotado na Delegacia de Polícia de Sinop, desde que ingressou na Polícia Civil, em maio de 2003. Ele atuou na regional da maior cidade do norte de Mato Grosso. Era considerado por todos “um companheiro de trabalho gentil e camarada”. O “cuiabano”, como era conhecido em Sinop, deixa a esposa e três filhos.
O delegado regional de Sinop, Douglas Turíbio Schutze, lamenta a perda do investigador. “Muito cuidadoso, gentil, amoroso e cumpridor de todos os seus deveres institucionais. Ele é muito querido em toda a cidade e seria candidato a vereador nas próximas eleições, mas infelizmente, a covid tirou esse sonho. A classe toda sente muito sua perda e ora para que a família tenha conforto para passar por este momento”.
“Um bom amigo, companheiro, bom pai e chefe de família”. É assim que Cleverson Hanse define Edimarcio, para quem não era somente um colega, mas um amigo. “O que falar desse meu irmão de polícia? Edimarcio era um policial excelente e quem diz isso é povo de Sinop, onde era mais conhecido como "Cuiabano". Todos procuravam seu atendimento, pois além de educado e atencioso com as pessoas, ele resolvia ou encontrava quem resolveria”, afirma o colega, que trabalhava com Edimarcio na mesma unidade policial.
O diretor de Interior da instituição, delegado Walfrido Nascimento, reforça que o investigador Edimarcio cumpriu bravamente sua missão, inclusive frente a um inimigo invisível, como o coronavírus. "Desejo que Deus dê o conforto à sua família e todos que compartilhavam do trabalho e da amizade do nosso policial. Sabemos que nossa profissão nos põe em situações adversas e, mesmo assim, continuamos no combate diário, pois é nossa missão como servidores públicos".
“Um policial que parecia bruto na aparência, mas educadíssimo”, complementa o investigador Cleverson. “Era um policial antigão, com sangue de novo, um professor para os novatos, um grande policial com coração de criança. Vai nos fazer muita falta o Edi para alguns, o 'chefia' para outros. Que Deus o tenha em bom lugar e dê forças a nós amigos e familiares para suportar a sua falta”, finaliza o investigador.
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