Euziany Teodoro
Única News
O coordenador da Área Médica da Assembleia Legislativa, médico Carlos Augusto Carretoni, foi impedido de entrar no Hospital São Matheus, em Cuiabá, na noite de domingo (28), e se indignou, denunciando que existe uma "lista" com apenas alguns médicos que podem entrar na unidade.
Em vídeo nas redes sociais, Carretoni afirma que encaminhou uma paciente ao São Matheus, por ordem do Tribunal de Justiça, e foi impedido de acompanhar a mulher.
"Estamos sendo barrados aqui na entrada do Hospital São Matheus. Trouxemos uma paciente pra cá, estamos a pedido do TJMT, da desembaragdora presidente, Helena Póvoas, e fomos barrados na entrada. Por algum motivo existe uma lista aqui e é uma coisa que gente ta vendo com indignação", afirmou.
O médico conta que se identificou, mostrou sua carteira do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e, ainda assim, teve que ficar para fora.
"Depois de me identificar com a carteira de médico, CRM-MT, devido a meu nome não constar numa lista de médicos autorizados a adentrar no Hospital SÃO MATEUS, fui impedido em um primeiro momento de assistir minha paciente, que orientei internação nesse hospital. Fica aqui meu inconformismo com esta postura da direção do Hospital São Mateus", escreveu.
Veja o vídeo:
Outro lado
Em nota, o Hospital São Matheus explicou que adotou a lista como forma de prevenção à covid-19, a fim de controlar o número de profissionais a atuar na unidade.
"Em razão da segurança dos pacientes, existe o controle de acesso, inclusive dos profissionais da saúde, junto às alas de internações, visto que o hospital é certificado internacionalmente e precisa seguir boas práticas em diversos quesitos, principalmente, com a integridade dos pacientes".
"Por essa razão, informa que tem compromisso com a saúde e com as mais avançadas práticas ambulatoriais e intensivistas, que exige a adoção de critérios que resultam em qualidade e no atendimento humanizado, que é a marca do hospital. Esses protocolos continuarão a ser seguidos com rigor, principalmente, em meio à pandemia do novo coranavírus, com elevada taxa de infecção", conclui a nota.
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