Edy Santiago
Única News
A vacina russa Sputnik V não recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada no Brasil. Agora, as 1,2 milhão de doses compradas pelo Governo de Mato Grosso não poderão ser aplicadas. Diante da situação, o executivo estadual disse que o órgão fiscalizador não adotou o procedimento previsto na lei brasileira.
Em nota, o Estado pontuou que a vacina está sendo aplicada em 62 países ao redor do planeta e que a legislação brasileira exige que a provação de vacinas se torna automática, quando ela for aprovada em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais e, que ela já foi aprovada em três agências internacionais.
Adiantou que representantes dos consórcios do Norte e Nordeste do Brasil, que Mato Grosso se aliou para realizar a compra dos imunizantes, já estão trabalhando para entregar o que foi pedido pela Anvisa e assim, conseguirem a aprovação da vacina.
Veja a nota na íntegra:
Sobre a reunião da Anvisa que analisou a vacina Sputnik V na terça-feira (26), o Governo de Mato Grosso esclarece:
1 – A vacina já está sendo utilizada em 62 países ao redor do planeta;
2 – A legislação brasileira, por meio da Lei 14.124/2021, estabelece o rito automático de aprovação quando uma vacina se encontrar apta em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais. A Sputnik V já está aprovada em três dessas agências e lamentamos que a Anvisa não tenha adotado esse procedimento previsto na lei brasileira;
3 – Representantes dos consórcios do Norte e do Nordeste, dos quais Mato Grosso se aliou para realizar a compra dos imunizantes, já entraram em contato com o Instituto Gamaleya, com a agência reguladora russa e com o Ministério da Saúde da Rússia. Os três órgãos confirmaram que os documentos solicitados pela Anvisa se encontram no processo encaminhado à referida agência. Independente disso, essa documentação será reapresentada à Anvisa, juntamente de uma solução para cada questionamento, conforme os critérios internacionais de saúde;
4 – Neste momento, um grupo de técnicos ligados aos estados compradores, juntamente com a assessoria da agência reguladora russa, o Ministério da Saúde da Rússia e um comitê científico brasileiro estão trabalhando para reapresentar todas as informações solicitadas pela Anvisa.
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