Única News
Da Redação
Uma nota técnica produzida em abril pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada ao Ministério da Economia, apontou que a maioria dos governos estaduais demorou a perceber a gravidade da segunda onda da pandemia de Covid-19 e só decretou medidas de distanciamento social quando as taxas de casos e mortes já estavam elevadas. Segundo o instituto, governadores tiveram uma atuação diferente em relação à primeira onda e agiram de forma reativa, transformando ações preventivas no “último recurso” para conter o colapso dos hospitais.
Segundo o levantamento do Ipea, os governos de Mato Grosso, Tocantins e Rondônia foram os mais lenientes na segunda onda e não endureceram o distanciamento social de forma substancial. As gestões desses estados optaram até pelo relaxamento das ações preventivas, apesar do crescimento acelerado do número de mortes por Covid-19.
A comparação entre os níveis de distanciamento social e as taxas de mortes nos estados, mostra que somente o Acre, o Ceará e o Espírito Santo reagiram de forma relativamente rápida à segunda onda, embora as medidas sanitárias adotadas por esses governos não tenham sido tão rígidas quanto aquelas que foram implementadas na primeira onda. Os demais governos optaram por medidas mais severas dias após o início da segunda onda. Nem mesmo o colapso sanitário no Amazonas, em janeiro deste ano, fez com que os governadores dos outros estados antecipassem ações contra a nova propagação da Covid-19.
Pelos cálculos do instituto, 22 unidades federativas adotaram medidas com um rigor 25% menor do que o registrado em março de 2021. Todos os estados e o Distrito Federal computaram mais mortes na segunda onda do que na primeira. (Com informações da VEJA).
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