O Globo
No Brasil, a ascensão social não é para todos. Menos da metade (49%) das crianças nascidas entre 1983 e 1990 estão em situação financeira melhor que a do seus pais na vida adulta. Com o nascimento marcando fortemente o futuro na pirâmide de renda, quem nasceu entre os 50% mais pobres dificilmente vai alcançar patamar de renda que os inclua entre os 25% mais ricos.
Só 10,8% dos adultos que têm entre 35 e 42 anos conseguiram este grau de ascensão, mostra o Atlas de Mobilidade Social, que o Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) lança hoje e ao qual O GLOBO teve acesso exclusivo.
O estudo “Mobilidade intergeracional na terra da desigualdade”, dos pesquisadores Diogo Brito, Alexandre Fonseca, Paolo Pinotti e Breno Sampaio, que serviu de base para o atlas do IMDS, mostra que só 2,5% dos adultos brasileiros de famílias que estão entre os 25% mais pobres conseguem subir ao grupo dos 25% mais ricos.
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