Notícias ao Minuto
(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
O preço do combustível continua mais alto do que antes da greve dos caminhoneiros em pelo menos quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. Embora tenha havido concessão de subsídios ao óleo diesel, a redução nos preços não chegou nas bombas.
Segundo destaca a Folha de S. Paulo, o governo Michel Temer fez acordo com os caminhoneiros e concedeu subsídio de R$ 0,30 ao preço do diesel nas refinarias e importações e reduziu impostos, com a promessa de cortar o preço na bomba em R$ 0,46 por litro. Em seis, o preço caiu menos de R$ 0,10.
A média nacional registrou queda de apenas R$ 0,11 na comparação com a semana anterior à greve dos caminhoneiros, de acordo com a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
Em outros seis estados (Bahia, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Roraima e Tocantins) a redução com relação ao valor vigente antes da greve dos caminhoneiros é menor do que R$ 0,10 por litro. Na Paraíba, foi de apenas R$ 0,01.
As maiores quedas registradas pela ANP foram no Amapá (R$ 0,25 por litro) e em Sergipe (R$ 0,25 por litro). Em São Paulo, a redução média no preço do diesel foi de R$ 0,12 por litro.
A pesquisa da ANP indica que, em Pernambuco, Acre, Alagoas e Maranhão, o diesel ainda está mais caro do que antes da paralisação.
A greve provocou crise de desabastecimento e os preços dispararam depois do início da paralisação.
A Folha destaca ainda que o governo federal reconheceu que os repasses não chegariam a R$ 0,46 em um primeiro momento, limitando-se ao máximo de R$ 0,41 por litro. O restante dependeria de renovação de estoques dos postos e corte de impostos estaduais.
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