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GERAL Terça-feira, 29 de Novembro de 2016, 12:55 - A | A

29 de Novembro de 2016, 12h:55 - A | A

GERAL / Cotidiano

Campanha"Homens que Agradam não Agridem" é deflagrada em MT

Da Redação



Divulgação

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'Homens que Agradam não Agridem'. É este o projeto que a partir de agora deverá mirar locais de grande concentração, principalmente onde houver, como platéia o sexo masculino. A ideia é conscientizar os homens sobre a importância do respeito, carinho e cuidado com suas companheiras. 

 

A campanha que nasceu no Núcleo de Promotorias Especializadas no Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, vem ganhando parceiros de boa musculatura política como o Legislativo estadual, Tribunal de Contas e o Governo do Estado. E contará com palestras orientativas que serão realizadas por promotoras que compõem o núcleo.

 

No lançamento, na Assembleia Legislativa nesta última segunda-feira, 28, foi firmado um convênio entre as instituições parceiras, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social – Setas.

 

O engajamento de instituições de porte como AL-MT, TCE-MT e governo do Estado mostram a importância da campanha, lembra o procurador geral de Justiça, Paulo Prado.

 

A promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues - idealizadora da campanha  - revela que mesmo sem registro de nenhum feminicídio em Cuiabá, em 2016, a situação da mulher como vítima da violência masculina o país é grave. Levantamentos estatísticos nacionais comprovam que a cada cinco minutos uma mulher é agredida no Brasil e em 11 minutos uma brasileira é estuprada. 

 

“Estamos entre os cinco países com maior índice de violência contra a mulher, um estudo detalhado sobre esse tipo de covardia denominado “mapa da violência” apontou que em 2016 em média 13 mulheres foram assassinadas por dia, uma a cada duas horas”, alertou a representante do Ministério Público. 

 

O projeto de cidadania e educação tem como objetivo prestar aos homens de forma preventiva, educativa e reeducativa, informações, específicas sobre gênero, violência doméstica e Lei Maria da Penha. Durante dois anos a equipe do Ministério Público trabalhará com intuito de esclarecer, tirar dúvidas e discutir o tema.

 

“O Ministério Público irá até as escolas, universidades, órgãos públicos, hospitais, empresas, canteiros de obras, presídios, penitenciárias, praças, centros de reabilitação ou em qualquer outro ambiente em que estiverem presentes considerável número de homens, de todas as classes sociais. Nosso objetivo é prestar maior proteção para mulheres, por meio de ações preventivas e educativas, pois educar os homens é proteger as mulheres”, reforçou a promotora de Justiça.

 

“Buscamos com esse projeto obter resultados positivos com medidas preventivas, é necessário agir em defesa dos direitos humanos e também na construção de relações igualitárias e de respeito aos direitos das mulheres, por meio da valorização do papel de homens não agressivos na sociedade. Espera-se com isso contribuir para conscientização sobre a Lei Maria da Penha e os malefícios causados pelo machismo”, acrescentou a representante do MPE. (Com assessoria do MPE-MT)

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