Única News
Da Redação
A cervejaria gaúcha, Implicantes, que foi alvo de ataques racistas na última semana, feitos por empresários, inclusive um deles mato-grossense sendo o empresário Guilherme Jorge Giorgio, proprietário da Kessbier de Nova Mutum (a 242 km de Cuiabá), disse que irá criar o Coletivo AfroCerva, onde irá promover ações afirmativas antirracistas. Os comentários maldosos foram feitos nos grupos de WhatsApp, chamado 'Cervejeiros Iluminati'.
Com pouco tempo no mercado, a Implicantes que tem proprietários negros, levanta a bandeira de 'cervejaria negra'. O grupo diz que faz questão de trazer em seus rótulos debates de questões relacionadas ao racismo, bem como a história, que são muitas vezes silenciada ou embranquecidas.
Na última semana, empresários e outros profissionais envolvidos no ramo em todo país, vem tratando o grupo com comentários preconceituosos e racistas em um grupo de WhatsApp. A polêmica teve destaque nacional, e as pessoas envolvidas foram denunciadas. Mulheres do ramo também foram atacadas.
O empresário matogrossense se defendeu e disse que foi uma expressão imatura. “Foi uma expressão imatura de minha parte, em um momento muito, muito infeliz. No entanto, a frase dita estava dentro de um contexto de discussão maior e não considero que tenha sido racista”, disse Guilherme Jorge.
Veja trechos da conversa do grupo de WhatsApp 'Cervejeiros Iluminati'
Comentando sobre o financiamento coletivo da cervejaria gaúcha Implicantes, fundada a gerenciada por negros, Giorgi postou a seguinte mensagem: “O Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] autoriza uma cervejaria negra? Não tem que ser branca, facilmente lavável, inox, etc.?”.
“Eu acho que as cervejarias feministas deveriam primeiro aprender a falar lager corretamente, antes de fazer patrulha sexista”, disse outro participante.
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