Aline Almeida
Única News
Publicação no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (14) extinguiu a punição da tenente do Corpo de Bonbeiros, Izadora Ledur. A oficial respondeu pela morte do aluno Rodrigo Claro, em novembro de 2016. Rodrigo morreu depois de passar mal durante uma aula de instrução de salvamento na Lagoa Trevisan. Ele chegou a ser internado por cinco dias em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) de um hospital particular na capital.
De acordo com publicação assinada pelo governador Mauro Mendes (União) foram acolhidas as recomendações exaradas pela Procuradoria-Geral do Estado e declarada a extinção de punibilidade da Bombeiro Militar 1º Tenente Izadora Ledur Souza Dechamps, em razão do alcance do lapso prescricional previsto no Código Penal Militar. "Determinar que se notifique a interessada e seu defensor, se houver, pessoalmente, enviando-lhe o inteiro teor desta decisão. Em seguida, cientifique o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso".
Em agosto do ano passado o juiz João Bosco Soares da Silva, da 11ª Vara Criminal de Justiça Militar, apontou preescrição da condenação da tenente. O magistrado argumentou que desde o recebimento da denúncia, no dia 27 de julho de 2017, até a publicação da sentença, no dia 17 de agosto de 2022, passaram-se mais de quatro anos, o que fez com que o caso prescrevesse.
Ledur ainda responde a outro caso de suposta tortura a um aluno dos bombeiros chamado Maurício Júnior dos Santos. À época, o aluno foi encaminhado a uma unidade de saúde após acordar às margens da Lagoa Trevisan e sentir fortes dores de cabeça.
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