10 de Maio de 2025
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JUDICIÁRIO Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 10:50 - A | A

19 de Outubro de 2021, 10h:50 - A | A

JUDICIÁRIO / ATROPELAMENTO NA ISAAC PÓVOAS

Bióloga que matou cantor e universitária em frente à Valley será ouvida em fevereiro

Acidente trágico aconteceu próximo a casa sertaneja e chocou população cuiabana

Rafael Rocha
Única News



A bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro será ouvida no dia 3 de fevereiro de 2022 a respeito do acidente de trânsito que culminou na morte do cantor Alcides Viveiro e da universitária Mylena de Lacerda Inocêncio. A universitária Hya Girotto também foi atropelada, mas sobreviveu. O crime aconteceu no dia 23 de dezembro de 2018, na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, nas proximidades da boate sertaneja Valley.

A audiência de instrução e julgamento foi designada pelo juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia Fernandes. O Ministério Público Estadual (MPE) acusa a bióloga Rafaela Scremci da Costa Ribeiro de crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual (por duas vezes), e homicídio tentado, pelo atropelamento de três pessoas.

Conforme a denúncia, a bióloga estava em notório estado de embriaguez e acima da velocidade permitida, o que a responsabilizaria pelas mortes.

“Imagens de câmeras instaladas da Boate Malcom, onde a denunciada estava até poucos momentos antes, mostram que ela cambaleava à porta de um banheiro, com ânsia de vômito. Mesmo naquele estado de embriaguez assumiu a direção do veículo dirigindo-o por cerca de dois quilômetros até o local do crime”, diz um trecho do documento.

A defesa da bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro solicitou segredo de Justiça no processo, mas foi rejeitado pelo magistrado.

“No que tange a eventual decretação de sigilo destes autos, desde já deixo registrada a impossibilidade, neste momento, pois tal medida é cabível excepcionalmente em investigações policiais e processos que versam sobre direitos indisponíveis, o que não é o caso destes autos”, justificou.

O crime

Após ser presa em flagrante, a motorista Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, passou por audiência de custódia no dia seguinte ao acidente e pagou fiança de R$ 9,5 mil para ser posta em liberdade.

Ao ser detida, Rafaela se recusou a realizar o teste do bafômetro e exame de sangue. De acordo com a polícia, ela apresentava sinais visíveis de embriaguez.

Durante a investigação, a polícia teve acesso à ficha de consumação de Rafaela em uma casa noturna. Segundo o estabelecimento, ela teria entrado no local depois de 1h da manhã. Na lista de produtos aparecem seis garrafas de cerveja long neck.

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