Mayara Campos
Única News
O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) enviou um requerimento à Justiça Estadual sobre o caso Toni Flor. O promotor de Justiça Samuel Frungilo pede que Ana Cláudia Flor, acusada de ser mandante do assassinato do marido, seja levada a júri popular. O parecer emitido nesta segunda-feira (07) imputa que a empresária cometeu o crime por motivo torpe, pois ela tinha interesse em se apropriar da totalidade de bens do casal, segundo as investigações.
Se o pedido for acatado pelo TJMT, Ana Cláudia e os demais réus, Wellington Honório Albino, Dieliton da Silva, Igor Espinosa e Ediane Aparecida, irão enfrentar o Tribunal do Júri.
O atirador que matou Toni Flor, Igor Espinosa, confessou o crime durante as oitivas do caso. Além disso, ele detalhou a amizade com Wellington, que tinha um relacionamento com Ediane, manicure de Ana Cláudia, responsável por contatar os suspeitos para o assassinato.
Wellington teria oferecido o serviço a Igor, sustentando que o crime seria praticado em decorrência agressões físicas que a empresária estaria sofrendo no casamento. A arma utilizada no crime foi emprestada de Dieliton, conhecido como "Maquê".
Porém, segundo o MPE, a verdadeira motivação de Ana Cláudia seria enriquecer com a morte do marido. Toni já havia anunciado o desejo de se divorcias da empresária, depois de descobrir as traições dela.
Um outro homem, identificado como Sandro Lúcio, foi acusado de falso testemunho por negar que era amante Ana Cláudia. Ele também é irmão de Ediane.
"Portanto, ante a comprovação insofismável da materialidade delitiva e elementos suficientes de autoria, faz-se necessário que os acusados sejam julgados pelo Egrégio Tribunal Popular do Júri", escreveu o promotor.
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