Thays Amorim
Única News
O procurador da República, Fabrizio Predebon da Silva, instaurou um Procedimento Preparatório para apurar um suposto atraso na aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 em povos indígenas da Aldeia Ethenhiritipá, da Terra Indígena Pimentel Barbosa, que fica localizada em quatro municípios de Mato Grosso.
A Terra Indígena fica localizada nos municípios de Água Boa, Canarana, Nova Nazaré e Ribeirão Cascalheira.
De acordo com a portaria, publicada no dia 22 de dezembro, já se passaram mais de 10 meses da disponibilização da segunda dose ao povo da aldeia. No mesmo mês, a Comissão Intergestores Bipartite de Mato Grosso (CIB-MT), determinou a antecipação da dose de reforço para quatro meses após a segunda dose.
Segundo uma denúncia protocolada por meio da Sala de Atendimento ao Cidadão pelo cacique da aldeia, os indígenas tomaras a primeira dose em janeiro de 2021 e a segunda dose em fevereiro de 2021. A aplicação de doses de reforço foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado.
O procurador determinou a expedição de ofício à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) para requisitar a manifestação sobre o caso e se o prazo de aplicação da dose de reforço aos indígenas tem respeitado o cronograma do Ministério da Saúde e da CIB-MT.
"Em caso negativo, que apresente as razões para o cronograma não estar sendo cumprido, como também qual o prazo tem sido observado. Monitore-se o prazo de resposta e o atendimento à requisição", afirma, em trecho da portaria.
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