Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2024, 10:57 - A | A

16 de Fevereiro de 2024, 10h:57 - A | A

POLÍCIA / CRIMINOSO FRIO

Assassino de Zampieri teria fingido ser padre ao fazer primeiro contato com advogado

Justiça destacou frieza do atirador Antônio Gomes e premeditação do crime, ocorrido em dezembro do ano passado no bairro Bosque da Saúde.

Ari Miranda
Única News



O pedreiro Antônio Gomes da Silva (56), assassino confesso do advogado Roberto Zampieri (56), disse em depoimento ter fingido que era um padre, quando entrou em contato com seu alvo, mais de um mês antes de matar o jurista.

A informação consta na decisão do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, que tornou o atirador réu pela morte de Zampieri.

“A periculosidade encontra demonstrada pela Frieza, inicialmente por ter várias vezes deslocado ao escritório da vítima, inclusive, ao menos em 02 (oportunidades) conversado pessoalmente com sua vítima, quando de forma bizarra passava como capelão/padre”, escreveu o magistrado, sem dar detalhes sobre o disfarce de Antônio.

O magistrado citou ainda a frieza do atirador, bem como a clara premeditação do crime.

“Do caderno investigativo, do que se conclui, é que o homicídio há tempo vinha sendo cogitado e preparado, sendo que, cada um dos denunciados com a divisão especifica de tarefas”, disse.

ATIRADOR DEIXOU RASTROS

Antônio teria se aproximado de Roberto sob o pretexto de contratar seus serviços para a compra de uma fazenda em Mato Grosso.

Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, o criminoso deixou um grande rastro de pistas, que foram seguidas pelos investigadores.

“O executor deu o nome verdadeiro para a secretária do [Roberto] Zampieri. Ele já estava tendo contato com a vítima há quase um mês; os dois conversavam no WhatsApp. Antônio deixou um rastro mais fácil [de ser seguido] e por isso foi tão rápido”, destacou o delegado.

O CRIME

Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros, por volta das 19h50 do dia 5 de dezembro do ano passado, dentro de uma picape Fiat Toro, no momento em que se preparava para ir embora de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

Além de Antônio, foram indiciados pelo crime o coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do homicídio; e o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediário entre o financiador e o executor do advogado.

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