Claryssa Amorim
Única News
O Superior Tribunal de Justiça (STF) negou recurso interposto pelos acusados Guilherme Dias de Miranda e Walisson Magno de Almeida e não retirou a condenação pela morte do personal trainer, Danilo Campos, que aconteceu em novembro de 2017, em Cuiabá.
A decisão é do ministro do STF, João Otávio de Noronha, e foi publicada no dia 27 de setembro desse ano.
Guilherme, de 35 anos, é o mandante do crime e Walisson, de 27 anos, foi quem pilotou uma motocicleta para um terceiro suspeito atirar contra o personal. A dupla está presa na Penitenciária Central do Estado (PCE), desde março do ano passado.
O magistrado citou na decisão que a defesa dos acusados não especificou o fundamento do recurso especial. "Como é cediço, não se conhece do agravo em recurso especial que não tenha impugnado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida", ressaltou.
Segundo as investigações, o pivô da morte de Danilo Campos foi a empresária Ane Lise Hovoruski, ex-mulher de Guilherme Dias. Em depoimento, ela “entregou” o ex-marido, informando que ele teria planejado o crime por três meses.
Ane disse que conheceu Danilo em um show sertanejo, bem antes de se casar com Guilherme. O personal teria se afastado dela, quando ocorreu o casamento com o professor de capoeira.
O assassinato
O personal trainer foi assassinado com cinco tiros, na noite do dia 8 de novembro de 2017, no bairro Jardim Cuiabá, próximo a uma distribuidora de bebidas. De acordo com testemunhas, Danilo Campos foi abordado por dois rapazes em uma motocicleta, que atiraram contra ele. O homicídio foi registrado por volta das 22 horas.
Uma câmera de segurança de um estabelecimento comercial próximo ao local do crime flagrou o momento em que o personal foi executado.
Ane Lise foi presa no dia 20 de fevereiro na cidade de Foz do Iguaçú, no Paraná. Ane teria tido um relacionamento com a vítima, enquanto estava casada com o suspeito.
Quando ele descobriu o caso extraconjugal da mulher com o personal, teria ordenado e oferecido uma quantia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, para que Magno tirasse a vida de Danilo. Informações estas ditas por Ane, em seu depoimento à delegada responsável pelo caso Alana Cardoso.
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